Acesse e baixe fotos do evento:
O Congressista que por algum motivo, não quiser sua foto divulgada por favor entre em contato com a organização.
A submissão de trabalhos científicos foi encerrada em 31.05.2024.
Foram submetidos 273 trabalhos para uma seleção especial.
Os trabalhos científicos serão apresentados no formato oral e pôster.
LOCAL:
ARENA CMG2024 (ARENA SILENCIOSA)
DATA DA APRESENTAÇÃO: 25/07 - quinta-feira
HORÁRIOS:
LOCAL:
ÁREA DE PÔSTERES
DATA DA APRESENTAÇÃO: 25 e 26/07
HORÁRIOS:
A entrega dos prêmios será efetuada na cerimônia de encerramento no dia 27/07 às 15h40 no Auditório 5.
No dia 27/07/2024, às 15h40, o CMG - AMB 2024 irá contemplar os 03 (três) melhores pôsteres com a seguinte premiação:
Acesse o regulamento para consulta:
Confira as regras para inscrição: Clique aqui
Evento aprovado pela CNA (Comissão Nacional de Acreditação) para revalidação do título de especialista.
Protocolo CNA|CMG2024: 1296909
15 pontos em todas as especialidades e áreas de atuação médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina – CFM, de acordo com a Resolução CFM nº 2.380/2024.
Quem poderá obter?
Somente os médicos que possuem o Título de Especialista reconhecido pela AMB é que receberão a pontuação.
Confira a listagem das especialidades com pontuação CNA no CMG2024:
Confira a lista de áreas de atuação:
Em caso de dúvidas e esclarecimentos entrar em contato:
Setor de Título de especialista da AMB
Telefone (11) 3178-6800
Horário de funcionamento: Segunda-feira a Sexta-feira, das 9h às 18h
Para se tornar patrocinador, clique aqui.
Indústria de eventos corporativos, incentivos, treinamentos, congressos e feiras
São Paulo é o principal destino de eventos do Brasil. A cidade é especialista em todos os tipos de eventos, mas é na área da Saúde que tem o seu maior prestígio. Devido ao grande número de universidades, hospitais e centros de saúde, o destino São Paulo se destaca e as maiores delegações se reúnem por aqui, pois além do volume da comunidade local, as cidades grandes do entorno contribuem com boa parte dos participantes e aqueles que viajam, têm a facilidade do acesso aos voos diretos e podem contar com três aeroportos internacionais.
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Responsável: Gabriela Lopes
Presidente
1ª Vice-Presidente
2º Vice-Presidente
Vice-Presidente da Região Norte
Vice-Presidente da Região Nordeste
Vice-Presidente da Região Centro-Oeste
Vice-Presidente da Região Sudeste
Vice-Presidente da Região Sul
Diretor Administrativo
Secretário-Geral
1ª Secretária
1º Tesoureiro
2º Tesoureiro
Diretor de Comunicações
Diretor de Relações Internacionais
Diretor de Científico
Diretor de Defesa Profissional
Diretor de Atendimento ao Associado
Diretor Cultural
Diretor Acadêmico
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Distância do evento: 270 metros - 4 minutos a pé.
O Intercity Anhembi está localizado ao lado do Sambódromo da capital, a poucos minutos de um dos mais importantes centros de eventos de São Paulo - o Expo Center Norte, e com rápido acesso ao centro histórico da cidade. Os apartamentos standard possuem ótimo custo x benefício. Os quartos possuem ar-condicionado, cama casal ou 2 camas de solteiro, cofre, frigobar, Smart TV, telefone, mesa de trabalho, tomadas USB, secador de cabelo e kit de amenities. Além disso, o hotel oferece bar, restaurante, piscina e moderno fitness center.
Distância do evento: 2.1 km - 4 minutos de carro.
O Rio Hotel by Bourbon São Paulo Barra Funda conta com restaurante próprio, room service 24hs, academia e três áreas de convívio social, sendo uma delas na cobertura com uma espetacular vista da cidade. Localizado na Barra Funda, próximo ao centro de São Paulo, o hotel está posicionado próximo aos grandes Centros de Eventos e ao Lado do Fórum Trabalhista. Seus apartamentos possuem tons equilibrados e design moderno, iluminações indiretas, janelão de vidro acústico, teto alto, um guarda-roupa espaçoso, piso vinílico e a área de banho separada da pia.
Distância do evento: 4.3 km - 11 minutos de carro.
- Valores expressos em reais por diária - incluindo taxas. Garantia irrevogável.
- Somente serão aceitas reservas dos quartos no período integral do evento - 25 a 27 de julho de 2024 (02 diárias). Para diárias extras, favor entrar em contato para verificar a disponibilidade.
Formas de pagamento: cartão de crédito ou via transferência/Pix.
Os interessados devem entrar em contato com a agência oficial - Olivas Clube Viagens pelo celular/whatsapp: (51) 99930-1088 ou pelo e-mail: hospitalidade@clubeolivas.com.br
Café da manhã e taxas de ISS.
Horário:
Holiday Inn
Check in: 15h
Check out: 12h
Demais hotéis
Check in: 14h
Check out: 12h
Você congressista do CMG da AMB 2024 pode obter desconto de 8% na compra de passagens aéreas com a LATAM para o evento. Entre em contato com a Olivas Clube de Viagens e solicite seu orçamento.
Condição válida e exclusiva aos participantes do evento;
Valores sujeitos à disponibilidade de assentos e regras/restrições específicas de cada tarifa;
Válidos para embarque de 23/07/2024 a 29/07/2024 no trecho Brasil/São Paulo/Brasil;
Em casos de ida ou retorno fora do período negociado, o desconto não se aplica;
Desconto válido para rotas operadas pela LATAM.
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hospitalidade@clubeolivas.com.br
(51) 99930-1088
Responsável: Andreia Roxo
A inscrição concede direito à participação nas atividades do Congresso presencial e certificado.
Valores expressos em reais.
Os valores dos demais lotes serão informados à medida que forem liberados.
Lote 1 (15.03.24); Lote 2 (30.04.24); Lote 3 (08.07.24) Lote 4 (até local).
ORIENTAÇÕES:
Este Congresso segue a orientação:
ANVISA - através da Resolução RDC nº 96, de 17 de dezembro de 2008, alterada pela RDC 23 de 20 de maio de 2009.
CFM - parecer CFM 21/2018, de 18 de maio que determina dispositivo éticos e legais.
IMPORTANTE: Dúvidas de inscrições e pagamento, favor enviar por e-mail para inscricoes@abev.com.br.
Os documentos comprobatórios das categorias abaixo deverão ser enviados para o e-mail inscricoes@abev.com.br, no momento do credenciamento.
(1) Médicos, Residentes e Estudantes de Medicina Sócios - Efetivo quites com suas contribuições, (comprovante da anuidade).
(2) Residentes e Estudantes de Medicina Não Sócios - cópia da carteira ou declaração com data de validade, em papel timbrado da instituição.
Na falta desses documentos, será cobrada a diferença do valor pela categoria MÉDICO NÃO SÓCIO, referente ao valor de inscrição do local, conforme a tabela de valores.
Observações:
Não serão aceitas inscrições enviadas por e-mail - utilizar somente o sistema de inscrições.
As inscrições serão aceitas em uma única categoria.
O recibo do pagamento será emitido, automaticamente, pelo sistema de inscrições do Evento e somente em nome do congressista, não havendo possibilidade de emissão de nota fiscal.
Guarde seu comprovante de pagamento em boleto, pois este servirá para confirmar sua inscrição on-line. A Confirmação de sua inscrição será efetuada em até 15 dias após o pagamento.
Caso haja desistência da inscrição no Congresso, o congressista poderá solicitar o cancelamento dela ao setor de pré-inscrições, por e-mail, e será reembolsado(a)
Solicitações até o dia 10/06/2024 terão reembolso de 50% da quantia efetivamente paga. Após esta data não serão aceitos pedidos de reembolso.
Somente o próprio congressista poderá solicitar, quando de direito, o reembolso do valor da inscrição.
O reembolso será realizado diretamente em conta corrente bancária que tenha o congressista como correntista.
A inscrição é intransferível.
Em atendimento ao disposto na Lei n. 13.709/2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - somente mediante o preenchimento do campo de acordo será possível a divulgação dos eventos da AMB.
Para submeter um resumo de trabalho, proceda da seguinte maneira:
1) Para submeter os trabalhos é necessário que pelo menos 1 dos autores responsáveis pela submissão do resumo esteja inscrito no evento. Não é necessário efetuar o pagamento no momento da inscrição. Isso poderá ser feito após a divulgação do aceite do seu resumo. Os demais autores que se inscreverem no congresso não deverão reenviar o resumo já inscrito;
2) Acesse a área restrita através do menu [Meu login], fornecendo seu login e senha cadastrados durante a inscrição. Novos menus serão exibidos.
3) Clique no "botão” – [Incluir trabalho].
4) Preencha todos os campos solicitados.
5) Antes de submeter o resumo, revise, com atenção. Eventuais alterações serão permitidas somente até o prazo final de envio de resumos.
* O autor responsável pela submissão deverá preencher todos os campos no formulário online. Todas as comunicações referentes ao trabalho científico serão enviadas somente a esse autor pelo e-mail cadastrado e ele(a) deverá encarregar-se de repassar aos coautores;
6) Somente serão aceitos resumos nas seguintes modalidades:
* ESTUDO ORIGINAL: resultante de pesquisa científica, que apresentem dados originais quantitativos e/ou qualitativos, com análise pertinente. Necessário informar de forma obrigatória o número do CAAE¹;
* REVISÃO SISTEMATIZADA: resultante da compilação de resultados de estudos independentes, com metanálise ou não; não serão aceitas revisões narrativas da literatura (sem sistematização);
* RELATO DE CASO OU SÉRIE DE CASOS: dados descritivos de um caso clínico ou grupo de até 15 casos, em humanos, explorando um método ou problema de interesse, como doença ou evolução incomum ou utilização de tratamentos inovadores ou alternativos. Necessário informar de forma obrigatória o número do CAAE¹;
¹ Os trabalhos que envolvem os dados do DATASUS dispensam a informação de número do CAAE. Os autores podem submeter os trabalhos sem essa informação e devem escrever no espaço essa justificativa.
7) Após a submissão do resumo, um e-mail automático será enviado para o responsável pelo trabalho (quem o submeteu), confirmando as informações cadastradas.
Não deixe para submeter o seu resumo no último momento, pois eventuais problemas técnicos podem ocorrer devido ao fluxo intenso de acessos ao sistema. Não serão aceitos resumos após o prazo limite para submissão.
9) Para novos acessos a web, basta informar LOGIN e SENHA. Caso tenha esquecido, utilize a opção "Lembrar Senha", no topo da página.
APRESENTAÇÃO ORAL
Os melhores trabalhos serão apresentados de forma oral.
LOCAL: ARENA CMG2024 (SILENCIOSA)
DATA DA APRESENTAÇÃO: 25/07 - quinta-feira
HORÁRIOS:
Sessão 1 - 8h/9h20
Sessão 2 - 9h20/10h40
Sessão 3 - 14h/15h
PÔSTER ELETRÔNICO (E-PÔSTER)
Instruções para envio:
PRAZO PARA ENVIO DO E-PÔSTER: até 10/07/2024 - exclusivamente pelo site do congresso em que o trabalho está inscrito. O sistema ficará aberto até as 23:59 - Horário de Brasília.
LOCAL: ÁREA DE PÔSTERES
DATA DA APRESENTAÇÃO: 25, 26 e 27/07
Sessão 1 - 25/07 - Quinta-feira - 10h10/10h40 - 30 min
Sessão 2 - 25/07 - Quinta-feira - 15h20/15h50 - 30min
Sessão 3 - 26/07 - Sexta-feira - 09h40/10h - 20min
Sessão 4 - 26/07 - Sexta-feira - 15h20/15h40 - 20min
Instruções para configurar seu trabalho usando o Power Point:
1. Baixa o template padrão do congresso.
2. Crie uma apresentação em Powerpoint com apenas um único slide.
3. Configuração da página: design – tamanho do slide – tamanho do slide personalizado. Largura 15,752 cm x 28,002 cm (largura x altura). Orientação retrato.
4. Escolha Salvar Como e na opção “Tipo”, opte por formato PDF.
5. Não há exigência quanto ao número de caracteres, cores ou fontes. Podem ser incluídas figuras e gráficos.
6. Tipo de fonte e tamanho de letra sugerido: Arial ou Calibri, tamanho mínimo 16 para o título, 8 para conteúdos gerais e referências.
7. O título do E-Pôster deve ser idêntico ao do resumo. Abaixo do título deverá estar o nome dos autores e suas respectivas instituições. Quando houver mais de um autor, separá-los por ponto e vírgula.
8. Colocar o número do Pôster (Campo ID – quatro dígitos fornecido pela organização do congresso), de tamanho de fácil visualização, no canto superior ESQUERDO.
Os trabalhos que obtiverem as melhores notas estarão automaticamente concorrendo à premiação do Congresso, que será entregue aos três primeiros colocados.
TRABALHOS CIENTÍFICOS ORAIS:
A entrega dos prêmios será efetuada na cerimônia de encerramento no dia 27/07 às 15h40 no Auditório 5.
PÔSTERES:
A entrega dos prêmios será efetuada na cerimônia de encerramento no dia 27/07 às 15h40.
Após o congresso, o certificado eletrônico do trabalho aprovado será disponibilizado ao autor responsável pela submissão do trabalho no site (mediante participação no evento). Para imprimir ou fazer o download do PDF, o congressista deverá acessar a área “Certificados”, localizada na página inicial do congresso, inserir o e-mail cadastrado e preencher a “Pesquisa de Satisfação”.
Importante: os certificados não são enviados diretamente para o e-mail do congressista.
Dúvidas, entre em contato com a Secretaria Executiva, através dos contatos abaixo:
ABEV Inteligência e Personalização de Eventos
E-mail: temaslivres@abev.com.br
WhatsApp: (51) 99408-1367
Entre os dias 25 e 27 de julho, será realizado em São Paulo, o 2° Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), com o intuito de promover troca de conhecimento e atualização sobre o segmento da saúde entre médicos especialistas e generalistas. O evento acontece no Centro de Convenções do Distrito Anhembi, na capital, com a participação de mais de 400 palestrantes.
Pela primeira vez na história, as 55 especialidades brasileiras do setor estarão reunidas, por meio de uma ação conjunta junto à AMB. A segunda edição do congresso apresenta eixos temáticos afinados e conectados com as principais demandas do dia a dia dos médicos generalistas e de médicos especialistas com interesse em atualizar conhecimentos médicos gerais que vão além das suas especialidades.
“A meta da AMB é impulsionar o avanço da medicina continuamente por meio de atividades pioneiras”, destaca o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes.
O evento ainda contará com uma arena central, que irá permitir aos profissionais de diversas áreas a ampliar o networking na troca de impressões sobre os desafios enfrentados no cotidiano da assistência. Seis auditórios paralelos receberão mesas redondas, simpósios satélites, análises e debates de casos clínicos relevantes, e outras atividades.
Durante os três dias serão discutidos diversos temas, tais como: doenças do aparelho digestivo, radiologia básica para o pronto-socorro, distúrbios hidroeletrolíticos, afecções prevalentes em dermatologia, hematologia e hemoterapia, acupuntura, distúrbios do sono, cirurgia plástica, alergia e imunologia, cuidados paliativos, perícia médica, genética médica, medicina esportiva, medicina de reabilitação, medicina legal, medicina preventiva e social, medicina de família e comunidade, educação médica, ética médica, defesa profissional, direito médico, entre outros.
“Teremos interações bastante proveitosas entre os diferentes especialistas e entre eles e os diferentes especialistas que lá estarão”, afirma o Dr. Fernando Sabia Tallo, diretor da AMB e coordenador científico do congresso, que ressalta uma importante novidade na edição de 2024: “Os inscritos terão a oportunidade de fazer cursos pré-congresso práticos”.
O coordenador adianta que, desta vez, os generalistas já são cerca de 200 mil em todo o país, de acordo com dados da Demografia Médica no Brasil 2023, estudo realizado em parceria entre a Faculdade de Medicina da USP e a AMB. “Queremos incentivar a busca por educação médica continuada, que abrange as inúmeras áreas da medicina. Assim, será possível aprimorar a prática médica em sintonia com os avanços mais recentes, utilizando novas técnicas de gestão e inovação”, explica.
Um dos destaques deste ano, é que estudantes, pesquisadores e profissionais da área poderão apresentar seus trabalhos com temas livres, em uma das 55 áreas disponíveis. O período de inscrições dos trabalhos se encerra no dia 15 de maio.
Uma oportunidade única para os participantes dos congressos apresentarem um produto autoral, com repercussão nacional, visibilidade e ainda concorrendo a prêmios. Os três melhores projetos serão premiados em dinheiro:
O autor (ou um dos coautores) deve estar inscrito no CMG até o dia 27 de junho, e o resumo deve ser enviado em português. Basta acessar o site para conferir o regulamento. www.congressogeralamb.com.br
EXPOSIÇÃO PARALELA E NETWORKING
O CMG 2024 contará com áreas temáticas para que os participantes possam ampliar seus contatos em grandes frentes que fazem parte da realidade dos médicos, líderes e diretores de sociedades médicas.
A expectativa nesta edição é da participação de mais de dois mil inscritos. Os valores variam de acordo com a categoria: médicos sócios, residentes sócios, estudantes de medicina sócios, médicos não sócios, residentes não sócios e estudantes de medicina não sócios.
Para mais informações sobre o CMG 2024, acesse o site: www.congressogeralamb.com.br
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
Público-alvo: médicos, residentes e estudantes de medicina
Mais informações e inscrições: www.congressogeralamb.com.br
Até o momento já contamos com mais de 200 trabalhos, sendo 45 áreas da medicina em destaque na sessão de trabalhos científicos.
Venha você também fazer parte desta importante galeria científica;
Veja as áreas que já confirmaram submissão:
Submissão até 31.05, 23h59
Os melhores trabalhos serão apresentados no formato de tema livre oral na Arena Científica do Congresso.
Os pôsteres serão apresentados em formato de pôster eletrônico em totens touchscreen localizados na área da exposição do congresso.
1º lugar - R$ 10.000,00
2º lugar - R$ 5.000,00
3º lugar - R$ 2.500,00
De 25 a 27 de julho será realizado um dos maiores encontros da área médica do Brasil, que contará com a participação de mais de 400 especialistas como palestrantes nas diversas mesas redondas que o evento trará, com discussões que englobam temas atuais da medicina. Confira os principais destaques do primeiro dia de evento. 25 de julho.
No debate da mesa redonda sobre Distúrbios Hidroeletrolíticos Para o Médico Generalista, estará o presidente da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo, Dr. Lúcio Requião Moura, que fará abordagem sobre o tema ‘Atendimento ao Paciente com Alterações dos Níveis Séricos do Potássio’. Outra presença confirmada é a do Dr. Lécio Figueira Pinto, vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia, com abordagem sobre ‘Atendimento ao Paciente com Crise Epiléptica no Pronto-Socorro’, na mesa sobre Grandes Temas da Neurologia.
Na mesa sobre Grandes Temas da Cirurgia Geral, já estão confirmados o Dr. Luiz Gustavo Oliveira e Silva, 1º vice-presidente Nacional do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; o Dr. Flávio Tomasich e o Dr. Pedro Portari Filho, que vai falar sobre o tema O paciente chegou vomitando sangue: o que eu faço?
Para tratar sobre Grandes Temas da Oftalmologia para o Médico Generalista, já confirmaram presença as médicas Dra. Maria Beatriz Lacerda, Dra. Somaia Mitne e a Dra. Kimble Matos. Já na mesa sobre Radiologia Básica para o Pronto-Socorro, participarão o Dr. Ronaldo Hueb Baroni, diretor científico do Colégio Brasileiro de Radiologia; Dr. Pedro Torres e Dr. Fernando Coelho, ambos médicos Radiologistas do Hospital Israelita Albert Einstein.
No debate sobre Afecções Prevalentes em Dermatologia, estarão presentes a Dra. Rosana Lazzarini, Dr. Lucas Garcia e a Dra. Roberta Buense Bedrikow. Na mesa sobre Medicina Laboratorial, já confirmaram participação o presidente da regional SP-Capital da SBPC/ML, Dr. Pedro Saddi; e o coordenador do setor de Imunoquímica da Escola Paulista de Medicina (EPM/UNIFESP), Carlos Ferreira.
A mesa sobre temas prevalentes em Pneumologia contará com a participação do diretor de ensino da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Dr. Clystenes Soares Silva; do Dr. Octavio Messeder e do Dr. Sidney Bombarda. Para falar na mesa sobre Ginecologia, o evento contará com a presidente da CNE PTGI da FEBRASGO, Dra. Adriana Campaner, Dr. Rogério Machado e a presidente CNE de Reprodução assistida FEBRASGO, Rívia Malataia.
No encontro para falar sobre Geriatria, estarãoos especialistas Dr. Leonardo Oliva, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG; Dr. Marcelo Valente e a Dra. Alessandra Tieppo. Já a de Medicina Intensiva terá a participação do Dr. Murillo Assunção, do Dr. Luciano Azevedo e da Dra. Flávia Machado. O debate na mesa sobre o temaPediatriacontará coma participação do Dr. Gustavo Wandalsen, Dr. Nevicolino de Carvalho Filho e da Dra. Sandra Loggetto.
Discussões sobre temas como Direito Médico, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Ortopedia e Traumatologia, Psiquiatria, Reumatologia e Urologia também farão parte do quadro de palestras do primeiro dia do Congresso de Medicina Geral 2024. Haverá ainda explanação de casos clínicos de diferentes especialidades para fechar a programação do dia 25 de julho. Para conferir as palestras dos três dias do evento, é só acessar o site: www.congressogeralamb.com.br
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
Público-alvo: médicos, residentes e estudantes de medicina
Mais informações e inscrições: www.congressogeralamb.com.br
A capital paulista será palco de um dos mais importantes eventos da medicina brasileira em 2024, que acontece entre os dias 25 e 27 de julho. A segunda edição do Congresso de Medicina Geral contará com debates e explicações sobre mais de 250 temas da atualidade, que serão discutidos por centenas de especialistas que participarão das mesas redondas projetadas para o evento. Conheça alguns dos principais especialistas que já confirmaram presença no segundo dia de evento.
O congresso contará com uma mesa redonda de Patologia, com a participação de médicos como Emílio Pereira de Assis, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia. Haverá também mesa redonda sobre Medicina de Emergência com a participação da Dra. Maria Camila Lunardi, presidente da ABRAMEDE.
A mesa de Cirurgia Vascular já confirmou a presença do palestrante Armando de Carvalho Lobato, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Um outro tema que fará parte da programação do segundo dia de congresso é Acupuntura e Medicina do Sono, com a presença de André Tsai, presidente do Comitê de Dor da SBOT e vice-presidente do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura.
Para falar sobre o tema Obstetrícia, estarão presentes a presidente da CNE de Gestação de Alto Risco - Febrasgo, Rosiane Mattar, e José Carlos Peraçoli, presidente da Rede Brasileira de Estudos Sobre Hipertensão na Gravidez (RBEHG) e da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gravidez – FEBRASG. Na mesa redonda sobre Acupuntura e Medicina do Sono, estará presente o diretor científico do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura e vice-presidente do Colégio Médico de Acupuntura de São Paulo, Sidney Brandão.
Entre os palestrantes para tratar sobre o tema Alergia e Imunologia, estará o presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Fábio Chigres Kuschnir. A mesa redonda de Medicina Esportiva contará, entre outras, com a palestra de Fernando Carmelo Torres, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Já o debate sobre o tema Medicina de Reabilitação contará com Eduardo Carvalho Rocha, presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR).
Também haverá no segundo dia do Congresso de Medicina Geral ainda explanação sobre casos clínicos de diferentes especialidades ao final do dia. Para conferir toda a programação dos três dias de evento é só acessar o site: www.congressogeralamb.com.br.
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
Público-alvo: médicos, residentes e estudantes de medicina
Mais informações e inscrições: www.congressogeralamb.com.br
O último dia do Congresso de Medicina Geral da AMB, que acontece no sábado, dia 27 de julho, no Distrito Anhembi em São Paulo, também trará especialistas renomados para ministrar palestras e discutir os temas nas mesas redondas que serão realizadas durante a programação ao longo do dia. Conheça alguns desses nomes que já confirmaram presença neste dia.
Na mesa redonda de Neurocirurgia, Dr. Carlos Clayton Macedo de Freitas, presidente da Sociedade Brasileira de Neuroradiologista estará entre os palestrantes. Já a mesa de Anestesiologia contará com a participação do Dr. Luis Antonio dos Santos, diretor presidente da SBA e membro da Câmara Técnica de Anestesiologia do CFM; e do Dr. Guinther Giroldo Badessa, diretor Comercial do Grupo de Anestesiologistas e Associados Paulista (GAAP).
Para discussão sobre Neurologia, o evento contará com o palestrante Dr. João José de Carvalho, diretor Regional para a região Nordeste da Academia Brasileira de Neurologia (ABN); e com o Dr. Lécio Figueira Pinto, vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE). Entre os participantes da mesa redonda sobre Medicina da Família e Comunidade, estará o médico Dr. Fabiano Gonçalves Guimarães, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).
O último dia do congresso ainda contará com debates ministrados por especialistas em torno de novos casos clínicos. Para conferir a programação completa do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, é só acessar: www.congressogeralamb.com.br
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
Público-alvo: médicos, residentes e estudantes de medicina
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Entre a sua variada programação de três dias, o Congresso de Medicina Geral 2024 da Associação Médica Brasileira (AMB) receberá em uma de suas mesas redondas, o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dr. Heitor de Sá Gonçalves, que fará uma palestra sobre hanseníase. O objetivo é mostrar a importância da doença no cenário da saúde pública brasileira, como se identifica e como ela é diagnosticada.
“Vamos discutir durante a mesa questões, como explicar o monitoramento e quais as formas de prevenção e tratamento da hanseníase, de uma forma bem acessível para possibilitar a aquisição desse conhecimento pelo médico geral e estudantes de medicina. Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que a hanseníase quando não diagnosticada precocemente e tratada corretamente, pode ser transmitida para outras pessoas. Mas não é com todos os pacientes que isso acontece. Uma boa parte tem uma certa imunidade e assim não transmite a doença”, explica o Dr. Heitor.
Durante sua participação no evento, o médico dermatologista também falará sobre os sintomas da doença. “O diagnóstico é basicamente clínico. O paciente pode apresentar manchas com alteração da sensibilidade, no entanto, podem aparecer lesões elevadas vermelhas, que chamamos de infiltração, em que é fundamental fazer a baciloscopia, ou seja, realizar a coleta para ver se encontra o bacilo nas orelhas, nos cotovelos e na lesão, e em alguns casos realizar a biópsia”, pontua o especialista.
O presidente da SBD é atuante na medicina há 40 anos. Iniciou sua carreira como médico generalista no interior do Acre, na fronteira com a Bolívia. “Lá tinham muitos casos de hanseníase. Então entendi que ali era a área que deveria me dedicar, e assim me especializei em Dermatologia”.
Ao longo de sua carreira, Dr. Heitor Gonçalves trabalhou como gestor do sistema de saúde público brasileiro, na medicina privada, foi presidente da Sociedade de Dermatologia do Estado do Ceará e hoje é o atual gestor da Sociedade Brasileira de Dermatologia, além de atuar no Ministério da Saúde.
Para os estudantes de medicina dermatológica, Dr. Heitor deixa uma dica valiosa. Segundo ele, é importante que os estudantes compreendam a dermatologia como um todo, pois é uma especialidade ampla. A gente trata muitas doenças infecciosas, doenças imunomediadas, doenças de dermatologia pediátrica, alergias cutâneas e doenças sexualmente transmissíveis. Participamos também ativamente do controle das ações de diagnóstico do tratamento do câncer de pele, e ainda das tecnologias da promoção da saúde cutânea, entre outras ações. Meu conselho é que percebam a dermatologia de forma macro para que venham a ser um bom ou uma boa dermatologista”, concluiu.
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
Público-alvo: médicos, residentes e estudantes de medicina
Mais informações e inscrições: www.congressogeralamb.com.br
Entre as mais de 250 palestras que serão realizadas durante o Congresso de Medicina Geral 2024 da Associação Médica Brasileira (AMB), a mesa redonda de Obstetrícia contará com a abordagem do tema “Aspectos práticos de assistência pré-natal de baixo risco”, que será conduzida pela presidente da CNE de Gestação de Alto Risco da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dra. Rosiane Mattar.
A mesa contará ainda com os especialistas Dr. José Carlos Peraçoli, presidente da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gravidez – Febrasgo; do coordenador médico de Obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Rômulo Negrini, sob a coordenação das médicas Dra. Maria Rita Mesquita, diretora da AMB; e Dra. Roseli Nomura, diretora administrativa da Febrasgo.
Segundo dados coletados pela Agência Tatu, em parceria com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), entre 2008 e 2021, houve uma diminuição de mais de 74% em consultas pré-natais realizadas em todo o país. Ainda de acordo com o estudo, em 2014, a média nacional de consultas pré-natais chegou ao seu maior número, com 16 atendimentos por parto. O levantamento aponta que o valor se manteve estável, até começar a cair em 2016, atingindo 11 consultas por parto. A partir de 2019, a incidência era de três consultas por cada parto, permanecendo assim nos dois anos seguintes.
A assistência de pré-natal de baixo risco é um assunto sempre atual e presente no cotidiano de profissionais da Obstetrícia, sendo de suma importância para mulheres grávidas, já que quando existe o acompanhamento de pré-natal, é possível garantir o desenvolvimento de uma gestação mais segura e saudável tanto para a mãe quanto para o bebê. Pontos como a relevância do pré-natal, classificação de risco de gestão, como deve ser realizado o pré-natal de baixo risco e exame físico do pré-natal de baixo risco serão discutidos no congresso.
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
Público-alvo: médicos, residentes e estudantes de medicina
Mais informações e inscrições: www.congressogeralamb.com.br
Acaba de ser divulgado os 262 trabalhos científicos aprovados e que participarão da seleção final no 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), que acontece entre os dias 25 e 27 de julho, em São Paulo, no Distrito Anhembi.
Clique aqui e confira a relação dos trabalhos pré-selecionados.
A próxima etapa é a seleção dos três melhores trabalhos científicos, que receberão prêmios em dinheiro. A entrega dos prêmios será efetuada na cerimônia de encerramento no dia 27/07 às 15h40 no Auditório 5.
1º lugar - R$ 10.000,00
2º lugar - R$ 5.000,00
3º lugar - R$ 2.500,00
Para os demais trabalhos, serão expostos pôsteres durante o Congresso, em totens digitais, que estarão distribuídos no espaço do evento. Desses, três também receberão prêmios, que serão entregues no dia 27/07 às 15h40.
1º Lugar - Certificado, voucher de gratuidade na inscrição para 3º Congresso de Medicina Geral da AMB e um exemplar do Tratado de Medicina Geral da AMB.
2º Lugar - Certificado e voucher de gratuidade na inscrição para 3º Congresso de Medicina Geral da AMB.
3º Lugar - Certificado.
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
Público-alvo: médicos, residentes e estudantes de medicina
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Com o objetivo de abordar temas atuais relacionados ao cenário da saúde no Brasil, o 2º Congresso de Medicina Geral 2024 da Associação Médica Brasileira (AMB) traz em sua programação uma mesa redonda de Psiquiatria com debates sobre depressão. Um assunto bastante atual, que vem sendo pauta de discussões e pesquisas no país e no mundo, principalmente após o período pandêmico.
Em março deste ano, a plataforma Neurotech Sapien Labs divulgou uma pesquisa realizada com 71 países sobre saúde mental e o Brasil aparece com a quarta pior taxa do planeta, com a depressão entre os principais tipos de diagnósticos. Segundo o estudo, a incidência da doença é maior em mulheres entre 18 e 39 anos. O que não descarta o crescimento da enfermidade em crianças nos últimos anos.
O cenário atual do Brasil reflete como a população está adoecida e também sobre a necessidade de realizar ações mais técnicas e efetivas sobre a depressão. De acordo com especialistas, a epidemia de doenças mentais tem início a partir de 2012 entre os jovens, e um dos principais contribuintes para o adoecimento desses adolescentes é o uso excessivo do celular. Outro fator considerado nocivo para a saúde mental é a ingestão de alimentos ultraprocessados.
A mesa redonda de Psiquiatria estará sob a coordenação do prof. Dr. Sérgio Pedro Baldassin e contará com outras palestras, como a discussão do tema Transtornos do Uso do Álcool, que será ministrada pelo diretor do HUB de Cuidados em Crack e Outras Drogas do Estado de São Paulo e professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Dr. Quirino Cordeiro Júnior.
2º CONGRESSO DE MEDICINA GERAL - CMG 2024
Realização: Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Distrito Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, s/n - Santana, São Paulo/SP
Data: 25 a 27/07/2024
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Hidratação Congressistas
Foram produzidos 5 mil copos biodegradáveis, que estarão disponíveis nos pontos de distribuição de água.
Hidratação Palestrantes
Mil garrafas de água modelo “Água na Caixa” * disponíveis nos auditórios para atendimento aos palestrantes, que terão os copos biodegradáveis à sua disposição.
*”Água na Caixa” é uma água mineral envasada em caixa feita quase só de plantas, reutilizável e reciclável. Sustentabilidade e menos plástico para nosso meio ambiente! A caixinha é reutilizável, 82% renovável, ou seja, feita quase só de plantas (54% de papel e 28% de plástico de cana-de-açúcar) e 100% reciclável. #aguanacaixa - aguanacaixa.com.br
Dispensação do lixo
Uso de 9 conjuntos de lixeiras para coleta seletiva, com diferentes cores e placas sinalizadoras mostrando onde descartar cada tipo de material.
Sinalização
Foram utilizados painéis de LED na sinalização do evento por ser a opção mais sustentável e eficiente em comparação com outras formas de sinalização.
Material de apoio
Bolsa congressista em material reciclável.
Praça de alimentação
Os materiais utilizados no serviço de alimentos e bebidas serão recicláveis.
Montadora oficial
Após a montagem, os resíduos de madeira e lonas serão entregues pela montadora oficial à “Recicla FOZ” que dará a devida dispensação.
O futuro do atendimento personalizado em eventos, com nosso concierge com Inteligência Artificial - LINA. Essa tecnologia estará presente no 2º Congresso Geral de Medicina da Associação Médica Brasileira (AMB) - CMG2024.
Nosso *concierge digital*, uma inovação que combina a eficiência da inteligência artificial com a sofisticação do atendimento exclusivo.
É um assistente virtual alimentado por inteligência artificial, projetado para oferecer suporte personalizado 24 horas por dia até a realização do CMG2024.
Utilizado para tirar dúvidas gerais, auxiliar a encontrar áreas de interesse da medicina na programação, sempre de maneira rápida e eficaz.
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Apoio, Criação e Execução:
27 de julho de 2024
A “Medicina da Família e da Comunidade” foi tema de uma das mesas redondas do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, promovida pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) que teve na coordenação o Dr. Etelvino de Souza Trindade, Vice-Presidente da AMB Centro-Oeste e a Dra. Zeliete Linhares Leite Zambon, médica que fez questão de destacar o papel da especialidade no enfrentamento da covid.
Quem deu início às palestras foi o Dr. Fabiano Gonçalves Guimarães, Presidente da SBMFC desmistificando a prática clínica na atenção primária à saúde, esta que é um nível do sistema e que não deve ser confundida com a especialidade, que é a Medicina da Família e Comunidade.
“O Médico de Família e Comunidade atende no seu cotidiano o que é mais comum, aquilo que acontece mais no território onde estamos. Afinal, somos especialistas em nosso território e o que é comum num lugar, pode não ser em outro”, explicou Dr. Guimarães. “Por exemplo, um estudo produzido pela SBMFC criou um ranking do que é mais buscado nas clínicas e no topo está a hipertensão sem complicações”, acrescentou, destacando por curiosidade o fato de na lista aparecer as consultas sem doenças declaradas, o que não é algo negativo, pois representa a prevenção.
Para esclarecer o que difere de outras especialidades, explicou: “nosso método clínico tem foco na pessoa e em uma comunidade sustentada com continuidade, gerando hipóteses e testes, e em atendimentos pouco específicos. O médico especialista foca na doença com atendimentos episódicos e padrões de reconhecimento. O Médico da Família e Comunidade protege o especialista para não receber o paciente errado, assim como protege o paciente para não ir ao médico errado”.
A Profa. Dra. Brenda Freitas da Costa, Diretora de Comunicação da SBMFC deu continuidade com sua apresentação sobre os cuidados médicos domiciliares, baseada no Tratado de Atenção Domiciliar que foi editado pelo Dr. Leonardo Cançado Monteiro Savassi.
“O hospital é potente por proporcionar o isolamento e possibilitar uma possível intervenção em caso de necessidade, enquanto o domicílio está no território e a intervenção é feita com a entrada na intimidade da família”, destacou a palestrante.
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27 de julho de 2024
O papel do médico generalista no atendimento inicial do paciente foi destacado pelos palestrantes da mesa de Neurocirurgia, realizada 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), neste sábado (27). A discussão foi coordenada pelo presidente Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Wuilker Campos; pelo professor MSc de Neuroanatomia e Neurologia da Universidade Tiradentes/SE, Hesmoney de Santa Rosa; e pelo presidente da AMB-MA, Artur Serra Neto.
Uma das palestras foi conduzida pelo presidente da Sociedade Brasileira de Neurorradiologia Diagnóstica e Terapêutica (SBNR), Carlos Macedo de Freitas que trouxe o tema Tratamento Endovascular do AVC. Durante a sua apresentação, o especialista pontuou sobre o tratamento do AVC, falou sobre estudos realizados na área, casos clínicos e ressaltou sobre o papel fundamental do médico generalista no cuidado nos primeiros contatos com o paciente. “Sem a colaboração do clínico geral, a gente não tem pernas para poder tratar do paciente com a rapidez que é necessária. Mas isso precisa ser feito por profissionais capacitados, que olhem para a vítima do AVC com muita cautela e profissionalismo”.
A outra palestra sobre o tema Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Craniano foi ministrada pelo coordenador do Departamento de Trauma da SBN, Wellingson Silva Paiva, que explicou ao público presente o passo a passo de como o médico generalista de deve cuidar do paciente após sofrer um traumatismo craniano. Segundo o especialista, cerca de 65% das pessoas morrem vítimas de trauma no crânio no Brasil, e essas vítimas, em sua maioria, são jovens, com alta incidência em acidentes de trânsito. O médico ainda apresentou cases e falou sobre o processo de recuperação do paciente.
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27 de julho de 2024
Um dos casos clínicos apresentados no sábado, último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, foi um paciente com Síndrome Pós-Covid com foco no atendimento realizado pelo médico generalista. A moderação do painel foi realizada pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), Dr. Alberto Chebabo.
A mesa da seção interativa foi composta pela Médica Infectologista e Virologista Profa. Dra. Nancy Cristina Junqueira Bellei, Consultora Ad Hoc do Ministério da Saúde para Influenza, VSR e Covid e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Influenza e Covid, e pela Médica Infectologista Dra. Ho Yeh Li, Coordenadora da UTI-Infectologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O caso apresentado foi de um médico de 68 anos que teve covid em janeiro de 2022, vacinado com todas as doses até aquela data, apresentando quadro de tosse, dor de garganta e cansaço. No segundo dia de sintomas procurou atendimento médico tendo realizado teste de antígeno para covid-19 que foi reagente. Paciente fazia uso de Sinvastatina para redução hipercolesterolemia.
A audiência foi provocada para a sugestão de um tratamento com diversas opções possíveis que envolviam vacinação, administração de fármacos e até a suspensão da Sinvastatina. As decisões foram bastante variadas. A Dra. Nancy assumiu a fala destacando a idade e profissional de saúde como fator de risco e diferente calendário de vacinação. Mas confirmou que haveria, sim, a indicação de tratamento com medicamento e suspensão de Sinvastatina.
“Importante lembrar que no caso da Sinvastatina não há problemas mais sérios da suspensão temporária, porém existem outros medicamentos que não podem ser suspensos por oferecerem algum tipo de riso e, nestes casos, o tratamento com medicação para covid com interação medicamentosa não pode ser administrado”, alertou o mediador, Dr. Chebabo. Dra. Ho fez questão de lembrar que hoje em dia já existe a medicação adequada, mas que na ocasião do caso clínico apresentado ainda não estava disponível.
O mediador deu continuidade com a evolução do caso com sintomas após cinco dias e, também, após quatro semanas. Aproveitando a oportunidade, trouxe ao debate à questão se existe uma definição para a Síndrome Pós-Covid ou a também chamada Covid Longa. Após provocar a audiência para a escolha de uma resposta correta, com o apoio das doutoras membros da mesa concluiu-se que os sintomas posteriores ainda não estão muito claros e, até agora, não há definição que seja um padrão internacional, cada autor adotando um período de tempo diferente entre a manifestação da covid e dos sintomas posteriores.
Dando sequência ao caso, o mediador destacou que o paciente apresentou dificuldade de se lembrar de momentos importantes, como viagens realizadas, mas conseguiu se lembrar de algumas delas após ver fotos. Porém, meses depois, não conseguiu explicar o mecanismo utilizado em uma descoberta médica realizada por ele. Após um ano, a amnésia melhorou, mas o esquecimento total de uma viagem específica realizada pouco antes da covid continuava.
“A vacina protege contra a evolução para casos graves de covid e também contra a infecção do Covid-19, dependendo de cada caso. E já temos dados que comprovam que a vacinação também protege da evolução para a Síndrome Pós-Covid”, destacou Dra. Nancy. Ao que a Dra. Ho colaborou afirmando que também já existem evidências clínicas dessa proteção.
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27 de julho de 2024
Dando continuidade à agenda do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, a mesa redonda “Medicina Legal e Perícia Médica”, promovido pela Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícia Médica (ABMLPM) e tendo entre os coordenadores do painel o Presidente da instituição, o Dr. José Jozefran Berto Freire, que abriu as palestras com um agradecimento pela inclusão da medicina legal entre todas as especialidades convidados para o evento.
Emissão da Declaração de Óbito
A primeira palestra trouxe a Profa. Dra. Carmen Silva Molleis Galego Miziara, Supervisora do Programa de Residência Médica de Medicina Legal e Perícia Médica da FMUSP. Sua fala foi baseada na emissão da Declaração de Óbito, sua importância, armadilhas e cuidados, além de orientações para casos de emissão obrigatória, não obrigatória e facultativa do documento.
Sua exposição inicia com a linha do tempo das Classificações Internacionais de Doenças (CID) desde sua primeira publicação, em 1900, até os dias atuais, no momento de transição para a CID 11, com nome de Classificação Internacional de Doenças para Mortalidade e Morbidade Estatística. “Essa normatização é importante pelo acúmulo de conhecimento em base de dados a partir dos quais são adotadas políticas públicas de saúde e também para segurança jurídica”, destacou.
Dra. Carmem também elencou quem deve emitir a Declaração de Óbito em cada caso de morte. Será responsabilidade do Instituto Médico Legal (IML) e emitida por um médico legista nas causas naturais quando de origem metatraumática ou de pessoa não identificada, e em todas as causas externas, exceto se ocorrer em localidade que não tenha acesso ao serviço do IML, assim, um médico será designado pela autoridade policial ou judiciária.
Perícia também é uma especialidade médica
Dra Viviam Paula Lucianelli Spina, Médica Perita do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e de Pernambuco, assume a palestra desmistificando e destacando que a perícia médica é uma especialidade e que a formação em medicina é a caminho para se tornar um perito, profissional que necessita de um estudo profundo como qualquer outra área.
Os peritos atuam nas esferas penal/ criminal, administrativa, securitária, previdenciária, trabalhista e civil. Esta última foi o foco da apresentação da palestrante. “O Médico perito está a serviço da justiça e precisa conhecer além da medicina e entrar um pouco nos conhecimentos do direito e das leis”, disse.
Os três grandes ramos de atuação perícia civil se dividem em dano pessoal (avaliação do dano por meio de tabelas e se são temporários ou permanentes), danos associados aos cuidados da saúde (antes chamado de erro médico) e pedidos de tratamentos médicos.
A mesa redonda foi finalizada com a participação do Dr. João Sampaio de Almeida Prado, Presidente da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícia Médica (ABMLPM) colaborando com o painel apresentando noções de psicopatologia forense.
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27 de julho de 2024
A manhã do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) iniciou, neste sábado (27), com mesa redonda de Medicina Nuclear, uma especialidade que vem sendo aplicada há mais de 50 anos, mas que pouca gente conhece. A mesa foi coordenada pelo presidente da Associação Médica Brasileira – Secção Piauí, Atêncio de Queiroga Filho, e pelo presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, Rafael Willain Lopes.
Além de coordenar a mesa, Dr. Rafael Lopes ministrou palestra, com apresentação sobre o tema Exames e Indicações de Medicina Nuclear para o Sistema Cardíaco e Pulmonar. Em sua participação, o especialista ressaltou como a especialidade tem ajudado na saúde dos pacientes. “A Medicina Nuclear ainda é pouco conhecida, por isso é muito importante estar aqui explanando como essa especialidade pode ajudar no tratamento de diferentes doenças. O nosso muito obrigado à AMB”, celebrou o médico. Ainda segundo Dr. Rafael, a Medicina Nuclear já atua na cardiologia e em diferentes tratamentos como doenças reumáticas, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares.
“A Medicina Nuclear está caminhando cada vez mais para a Imagem Molecular”. Foi com esta afirmação que o professor titular do departamento de Radiologia e Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Dr. Carlos Alberto Buchpiguel iniciou sua palestra na mesa de Medicina Nuclear. O médico apresentou o tema Exames e Indicações de Medicina Nuclear Para o Sistema Cardíaco e Pulmonar, com explanação de casos clínicos, tratamentos e estudos no segmento.
A mesa ainda contou com a palestra do diretor de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, Danton dos Anjos, que falou sobre Exames e Indicações de Medicina Nuclear Para Processos Infecciosos.
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27 de julho de 2024
Uma das mesas redondas que abriram a manhã de sábado, último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB foi “Cirurgia Oncológica e Radioterapia”, um tema promovido pelas Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), e Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT).
Em 2023, foram diagnosticados no Brasil 700 mil novos casos de câncer e o conhecimento por médicos de outras especialidades é essencial para que o diagnóstico possa ser identificado o mais cedo possível potencializando chances de cura e evitando cirurgias de emergências, dor e tratamentos mais invasivos.
Manejo da dor oncológica
Dra. Jacqueline Nunes de Menezes, Membro da Diretoria Nacional da SBCO e Vice-Diretora de Relações com a AMB, foi quem abriu a palestra falando sobra a importância do controle da dor no tratamento oncológico com impacto positivo direto nos resultados do tratamento e qualidade de vida. Fez uma introdução detalhando a fisiologia das dores crônica e aguda.
“O controle da dor é um desafio para o médico por diversos fatores como entender a natureza da dor que nos casos oncológicos que é complexa e multifatorial, na avaliação muitos pacientes têm dificuldade de expressar o que estão sentindo, a necessidade de personalização do atendimento já que o mesmo estímulo leva a reações diferentes, em diferentes pessoas, em diferentes momentos, entre outras”, explicou a palestrante.
Por isso, Dra Jacqueline alertou que exatamente pelos desafios, a comunicação eficaz é a chave. “O médico precisa investigar fatores fisiológicos e psicofísicos, detalhes como intensidade, onde está a dor, onde ela começa, o que a desencadeia, se algo faz com que ela melhore ou piore. Quanto mais caracterizada, melhor será o manejo”.
Cirurgia oncológica de emergência
Dr. Diego Greatti Vaz da Silva, Vice-presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO-SP), assumiu a palestra trazendo para o painel as urgências em cirurgia oncológica, consideradas quando há complicação aguda com potencial risco de morte, desenvolvido direta ou indiretamente como resultado do câncer e seu tratamento.
“É muito importante discutir esse assunto num congresso de medicina geral como este, porque no Brasil os pacientes em emergência oncológica são direcionados a hospitais gerais e a profissionais não especializados. O atendimento da emergência impacta no desfecho clínico e no prognóstico”, destacou o palestrante.
Em seguida, elencou com imagens os princípios da cirurgia oncológica, métodos de melhorar funções futuras, evitar contaminação de outros tecidos, etc. “Nem todas as técnicas são comuns de serem aplicadas em uma emergência, no entanto, é possível que exista a necessidade de uma delas”, justificou. “Na maioria das vezes, as cirurgias de urgência estão ligadas a quadros intestinais que apresentam obstrução, hemorragia, perfuração e infecção”.
Radioterapia em câncer de pele
A mesa redonda seguiu trazendo para a apresentação o tratamento radioterápico, mais especificamente em casos de câncer de pele com fala da Dra. Maria Luisa Figueiredo, Rádio-Oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e do Hospital GRAACC.
A palestrante destacou os benefícios da radioterapia por ser um tratamento ambulatorial não invasivo, com bons resultados estéticos e funcionais e com importantes avanços tecnológicos. “O Tratamento radioterápico moderno é individualizado para cada paciente e pode ser administrado externamente ou com aplicação direta por meio de uma intervenção cirúrgica”, acrescentou.
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26 de julho de 2024
26 de julho de 2024
A diretora da Associação Paulista de Medicina (APM) e da AMB, Maria Rita de Souza Mesquita, e Roseli Mieko Yamamoto Nomura, diretora administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), coordenaram a mesa-redonda sobre Obstetrícia, no segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. A Coordenadora Científica de Obstetrícia Sogesp, Rosiane Mattar, alertou que não existe alta de pré-natal até o nascimento do bebê. Orientou que o médico generalista deve fazer uma anamnésia e um exame físico adequados. Também disse ser fundamental a mulher grávida estar em dia com as vacinas, incluindo hepatite, influenza e covid-19. E foi enfática ao dizer: “É um absurdo o Brasil ser uma dos líderes mundiais de casos de sífilis. Prevenção, orientação e vacina são as melhores formas de mudar este cenários”.
A especialista concluiu sua apresentação orientando os jovens médicos ao fazem um atendimento a uma gestante devem se atentar ao IMC da paciente, estimular uma alimentação saudável e a prática de atividade física e se vacinar.
José Carlos Peraçoli, presidente da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gravidez da Febrasgo, explicou que a Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental na abordagem da hipertensão na gestação, pois o cuidado se inicia com um pré-natal de qualidade. Ainda sim, todos os níveis de atenção devem partilhar o cuidado das gestantes, garantindo sua integralidade, pois a morte materna tem a hipertensão gestacional como uma de suas principais causa. “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 800 mulheres vão à óbito diariamente, em todo o mundo, por questões que envolvem a gestação ou parto e mais de 90% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, de média e baixa renda, em sua maioria por síndromes hipertensivas”.
A hemorragia também é uma das principais causas de um óbito materno, informou Rômulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Situação que pode ser evitada com a prevenção no pré-natal, com investigação dos potenciais riscos de hemorragia no pós-parto, o uso de medicamentos e massagem como medica clinica”, finalizou.
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Foi lançado na tarde desta sexta-feira, dia 26, durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira, o livro Brasil CEM COVID – O papel da Associação Médica Brasileira no enfrentamento da pandemia – de autoria de Patrícia Morgado e Oldair de Oliveira.
A obra foi fruto de uma ação encampada pela AMB juntamente com as Sociedades de Especialidades Médicas para a criação do Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19 (Brasil CEM Covid), grupo composto por especialistas das diversas áreas médicas diretamente envolvidas no enfrentamento da pandemia, tanto no atendimento aos pacientes quanto na pesquisa da doença, seu diagnóstico e estratégias terapêuticas.
A necessidade naquele momento era assumir a dianteira no debate e se tornar uma fonte confiável de informações embasadas em evidências científicas, diante de tanta desinformação e fake news, que se apresentavam ao País.
“É uma grande honra ver o resultado de um trabalho tão intenso e árduo se concretizando em uma obra como essa”, explica o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes.
Segundo ele mesmo com o início da campanha de vacinação, a AMB e as Sociedades de Especialidades Médicas se mantiveram como uma voz independente em um Brasil profundamente polarizado naquele momento.
Início
Em janeiro de 2021, em meio à uma das maiores crises sanitárias do mundo – a pandemia de Covid-19 – que lançou tanto a população quanto a classe médica em muitas incertezas, exigindo decisões assertivas e pautadas em conhecimento científico. Diante desse panorama, a AMB assumiu a dianteira no debate.
Mesmo com o início da campanha de vacinação, a AMB manteve-se como uma voz independente em um Brasil profundamente polarizado naquele momento e criou o Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19. Estes especialistas reuniram-se semanalmente até o final de 2022, com o propósito de servir como uma fonte confiável de informações baseadas em evidências científicas sobre a Covid-19, fornecendo orientações precisas tanto para os médicos quanto para a população em geral.
“Na minha visão a Ciência sempre foi e continuará sendo um pilar fundamental em qualquer debate dentro da Associação Médica Brasileira (AMB), independentemente de posicionamentos políticos ou ideológicos”, completa Dr. César.
Anuário
Durante o Congresso também foi lançado o Anuário das Federadas e das 55 Sociedades de Especialidades Médicas, que congregam a Associação Médica Brasileira. O objetivo foi valorizar a unicidade de nossa atuação e a singularidade do sistema que envolve a AMB, sua Federadas e as Sociedades de Especialidade, em parceria com a editora DOC.
26 de julho de 2024
“O Paciente com Queixa de Tontura” foi um dos casos clínicos debatidos no segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. A Dra. Mônica Alcantara de Oliveira Santos, Professora Assistente Da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Médica Assistente do Hospital do servidor Público Estadual – IAMSPE, abriu a palestra destacando que “todo médico vai atender em algum momento uma queixa de tontura”.
A otorrinolaringologista trouxe para a apresentação o caso de uma senhora de 51 anos que se queixava de tontura rotatória apenas quando se virava na cama para desligar o abajur, com pouca náusea, sem vômito e que negava fobia do escuro.
“Na investigação foi identificado que, quando no silencio, ela ouvia um zumbido (apito fino), negava perda auditiva, sofria de cefaleia de fraca intensidade quase diariamente”, destacou Dra Mônica que deu o diagnóstico da paciente como Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) com necessidade de aplicação de manobra de reposicionamento.
Participaram da palestra colaborando com explicações sobre o tratamento da VPPB o Dr. Ricardo Schaffeln Dorigueto, Coordenador do Programa de Fellowship em Otoneurologia e Eletrofisiologia vestibular do Hopital Paulista, e a Dra. Priscila Valéria Caus Brandão, Membro fundadora da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia.
“Durante uma crise, é preciso optar por um sedativo labiríntico”, Dra Priscila faz o alerta, para o atendimento por um profissional sem habilidade para aplicação de manobras liberadoras para vertigem paroxística que reposicionariam os cristais de carbonato de cálcio denominados otólitos ou otocônias para o seu lugar correto.
No caso da paciente do caso clínico apresentado, houve queixa de reincidência, porém a tontura mudou de características. Dessa vez, reclama de uma sensação de “cabeça oca” que sente há três anos e que piora nos dias em que também tem cefaleia. Neste caso, o possível diagnóstico apresentado pela Dra. Mônica seria um quadro de migrânea (enxaqueca) e começaria um possível tratamento administrando profilaxia.
O Dr. Dorigueto aproveitou a oportunidade para destacar que a reabilitação vestibular não é indicada para casos de crise, mas, sim, para os casos que já estão numa fase com sequelas. Enquanto isso, Dra. Mônica lembra que estão em um congresso de medicina geral e provoca a audiência sobre o que ainda está faltando no tratamento deste caso específico, principalmente. Num debate, chegaram à conclusão que a causa pode ser por diversos fatores que podem ser investigados, como estresse, privação de sono, pré-diabetes, distúrbios na tireoide, hábito alimentar com jejum prolongado, consumo excesso de café, efeitos colaterais de medicamentos administrados para outras doenças, entre uma lista bastante extensa de possibilidades.
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26 de julho de 2024
“Se um acidente vascular cerebral ou uma lesão na cabeça podem causar danos, mas não destruir o tecido cerebral, a função do tecido pode ser gradativamente restabelecida e a reabilitação pode acelerar a recuperação e torná-la mais completa.” A explicação é de Fernanda Martins, da Coordenação do Serviço de Neuromodulação do IMREA e da Equipe de Interconsulta em Fisiatria no complexo HCFMUSP, com atuação nos Hospitais 9 de Julho e Sírio-Libanês, durante a mesa-redonda de Medicina e Reabilitação, na tarde do segundo dia do Congresso de Medicina Geral 2024, da AMB. Ela informou que a reabilitação precoce também ajuda a evitar complicações, como encurtamento e enfraquecimento dos músculos (contraturas) e depressão. “Uma avaliação detalhada do paciente, que inclua testes psicológicos, pode ajudar a equipe de reabilitação a identificar o tipo e a gravidade da lesão”, pontou.
Ricardo Savoldelli, sócio e fundador da Startup Extremity Inovação, Tecnologia e Reabilitação, detalhou que os fisiatras, como especialistas em medicina física e reabilitação, desempenham um papel importante no manejo dos distúrbios da deglutição e linguagem. Eles trabalham em estreita colaboração com fonoaudiólogos, neurologistas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde para fornecer uma abordagem abrangente e multidisciplinar. Também disse que os uso de bandagens e de laser ter contribuído para a melhoria das condições de pacientes com disfasia e ainda lembrou destacou a importância de orientar a família do paciente ao que pode ou não ser dado ao paciente.
O presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR), um dos coordenadores do debate, com o presidente da Associação Catarinense de Medicina, André Sobierajski, explicou que diante do cenário atual de alta morbidade e mortalidade das doenças cardiovasculares, assim como da necessidade urgente de medidas de prevenção e tratamento destas patologias, associada à escassez de serviços e equipes capacitados em reabilitação cardiovascular, é importante os pacientes com doença cardíaca, respiratória, metabólica ou que apresente comprometimento da capacidade física, com uma avaliação inicial detalhada da história médica, testes de ECG, de esforço, espirometria, entre outros, para determinar o estado funcional do paciente e fazer uma plano de atuação, com programas de exercícios.
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26 de julho de 2024
Durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira, o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes, o Dr. concedeu entrevista onde comentou sobre a importância do Congresso da AMB para a Saúde no País.
Confira:
26 de julho de 2024
Nesta sexta-feira, dia 26, durante o 2º Congresso de Medicina Geral da AMB foi assinado Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a Associação Médica Brasileira (AMB), Sociedade Médica do Estado do Rio de Janeiro (SOMERJ) e Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), pelos seus presidentes, Dr. César Eduardo Fernandes (AMB), Dr. Rômulo Capelo (SOMERJ) e Gerson Junqueira Júnior (AMRIGS).
O objeto do convênio é estabelecer princípios e procedimentos de cooperação técnica desenvolvidos para avaliação de conhecimento específico para seleção de candidatos aos programas de residência médica no Estado do Rio de Janeiro, que se denominará Prova de Residência Médica AMB/AMRIGS/SOMERJ.
Segundo o presidente da AMB, Dr. César, a assinatura desse convênio durante o Congresso é de suma importância para buscar a excelência e melhoria da qualidade no atendimento médico. “O aprimoramento contínuo é uma responsabilidade dos médicos e deve ser despertada também nos acadêmicos que hoje estão nas muitas escolas de medicina espalhadas por todo o país e que precisam refletir, reavaliar e reestruturar o direcionamento de seu conhecimento, garantindo o alinhamento com as últimas evidências científicas e as necessidades da população”, explicou ele.
26 de julho de 2024
O reconhecimento do trabalho executado pelo médico emergencista foi um dos pontos de destaque durante a mesa redonda sobre Medicina de Emergência: onde estamos e para onde vamos, que foi coordenada pela vice-presidente – Sudeste da Associação Médica Brasileira (AMB), Dra. Claudia Navarro Carvalho Duarte Lemos, e pela presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), Dra. Maria Camila Lunardi.
Dra. Camila também participou da mesa como palestrante, com apresentação do tema Por que precisamos da medicina de emergência. Na oportunidade, a médica falou sobre a necessidade em valorizar o médico que atua na linha de frente como um especialista e sobre o importante papel desse profissional na Medicina. “A Medicina de Emergência ainda vai completar 10 anos no Brasil, enquanto que em outros países essa especialidade já tem reconhecimento há décadas. É preciso entender qual é o real trabalho desempenhado pelos emergencistas. Médico emergencista é também um especialista”.
A presidente da Abramede ainda falou sobre as principais funções desse profissional.
“São 15 segundos que podem fazer diferença pra muita gente. Nós atendemos uma gama de todos os tipos de pacientes. Por isso, é de suma importância que nós, médicos emergencistas, estejamos bem treinados e capacitados para resolver problemas imediatos, com decisões assertivas”, disse a médica.
A segunda palestra foi realizada pelo Diretor Clínico do SAMU-SP, Gabriel Martinez, que falou sobre Atendimento pré-hospitalar: princípios e realidade. A última apresentação foi realizada pelo presidente do Comitê de Ultrassom na Medicina de Emergência da Abramede, Dr. Renato Tambelli, que trouxe a temática Ultrassonografia beira leito para não radiologistas. A utilização emergencial do ultrassom para diagnóstico e tomada de decisão sobre o que fazer com o paciente; o uso do ultrassom fora da radiologia; as novas tecnologias para o uso do ultrassom, como o Pocus, um equipamento com diversas funcionalidades para o atendimento em casos como um paciente decorrente de ferimento por arma branca, dor abdominal e dor epigástrica, foram alguns dos tópicos destacados pelo palestrante.
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26 de julho de 2024
A medicina esportiva foi tema da mesa redonda promovida pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. A palestra teve como conteúdo os fatos e os mitos da relação entre a obesidade e o emagrecimento com os exercícios físicos, a aptidão física e a avaliação médica para a prática.
Muita gente se aproveita de a obesidade ser uma pandemia para vender milagres, principalmente nas redes sociais. Por isso a necessidade de desmistificar algumas informações compartilhadas na internet com o objetivo de alertar aos médicos sobre os atalhos para o emagrecimento que são apresentados a seus pacientes pelas mais diversas fontes inadequadas e profissionais sem capacidade e conhecimento técnicos necessários.
“O exercício físico tem suas limitações e não pode ser o único meio para a perda de peso, deve fazer parte de um plano maior de mudança de estilo de vida. Sozinho, ele não alcança os seus resultados e tem como uma das consequências a frustração”, Dr. Fernando Carmelo Torres, Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Ao invés de buscar o exercício ideal seguindo interpretações e recomendações equivocadas, o ideal é buscar o balanço calórico negativo, entre o gasto nas atividades físicas e o consumo na alimentação. “Por exemplo, buscar um gasto de 3000 kcal e consumo de 2.500 kcal. Essa diferença negativa, essas 500 kcal que a pessoa ficou “devendo” será metabolizada pelo repouso”.
“A perda de peso que pode ser atingida por um programa de exercícios, isoladamente, é mais limitada do que a obtida pela restrição calórida. No entanto, o exercício representa efeitos benéficos independentes da perda de peso e pode ser um complemento importante para outras estratégias”, finaliza o palestrante ao citar o que afirmação publicada pela National Institutes of Health, em 1992.
Dr. Marcelo Bichels Leitão, Diretor do IEMEX – Instituto de Endocrinologia e Medicina do Exercício em Curitiba (PR) dá continuidade à apresentação e inicia falando sobre a falta de conteúdo sobre atividade física como uma deficiência na formação médica e elenca uma série de estudos que mostram a aptidão cardiorrespiratória (ACR) como um preditor de mortalidade, sendo que, nas pessoas que tem a ACR mais elevada há uma proporção positiva em sua expectativa de vida e menor risco de morte por causas como AVC.
Por outro lado, o palestrante destaca a importância da avaliação médica para a prática de exercícios físicos, principalmente os de alta intensidade, já que, naquele momento da atividade, o risco de um infarto do miocárdio é aumentado. Contudo, a ciência já aponta que com a regularidade, esse risco vai diminuindo até se tornar muito pequeno e a prática ter mais benefícios do que pontos de atenção.
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26 de julho de 2024
Fechando a programação do segundo dia do Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), com o tema Sou médico generalista, vale a pena fazer residência médica? trouxe como pauta para discussão a preocupação das entidades médicas, como a AMB, em relação à formação dos jovens médicos no Brasil nos últimos anos. O debate contou com a moderação do diretor segundo tesoureiro da AMB, Dr. Fernando do Tallo, que destacou em sua fala a importância de se fazer a residência médica para qualificar o profissional, os critérios necessários para fazer a residência, além do papel das instituições médicas na fiscalização e capacitação de médicos recém-formados, que presam pela residência médica.
“O nosso entendimento é que já perdemos o controle da qualidade da formação. São mais de 400 faculdades de Medicina abertas pelo país. A residência é essencial para a formação médica. Mais de 40 escolas de Medicina não são reconhecidas pelo MEC, 60% delas são privadas, formando médicos que estão exercendo a profissão sem residência, utilizando pós-graduação como especialização. Uma situação alarmante”, ressaltou Dr. Tallo. O diretor ainda falou sobre o papel da AMB com a emissão de título de especialistas, que tem convênio com as sociedades espcialidades responsáveis em tornar os jovens médicos especialistas.
A conferência também contou com a presença de alguns dos integrantes da Comissão Nacional do Médico Jovem da AMB, que explanaram sobre suas experiências como médicos recém-formados, sobre o papel da comissão e responderam às principais dúvidas dos jovens presentes no auditório. “Espero que a gente consiga que todo este cenário da Medicina no Brasil mude para melhor e que nós, médicos jovens, não desistamos da nossa profissão e possamos nos capacitar e enxergar o paciente como prioridade”, disse o médico formado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e membro da comissão jovem, Zeus Tristão. Também participaram do debate a médica residente em Dermatologia no Hospital da Força Aérea de São Paulo e membra da comissão jovem, Marcela Pavani; e o médico pela Santa Casa de São Paulo e membro da comissão jovem, Enrico Stefano Suriano.
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26 de julho de 2024
A mesa redonda de acupuntura do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB foi coordenada pelo Dr. Luiz Carlos Souza Sampaio, Professor do curso de Especialização em Acupuntura da AMBA e Presidente do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).
Dr. André Tsai, Presidente do Comitê de Dor da SBOT e Vice-Presidente do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura, foi o primeiro palestrante do painel trazendo os princípios básicos da acupuntura para o médico generalista. Iniciou sua fala com uma definição bastante simples da prática, que é “estimular um ponto na superfície corporal e produzir um efeito desejado no paciente”.
Atualmente, a acupuntura é indicada nos casos de dores no aparelho locomotor, dores pós-operatórias, dores na região cefálica, náuseas e vômitos das gestantes e de origem quimioterápica, condições de AVC, dificuldades para engravidar, sintomas do climatério, distúrbios do sono e transtornos de ansiedade e de humor. Muitos trabalhos em andamento nestes campos de conhecimento.
Pela medicina chinesa, a acupuntura tem uma visão holística partindo do ponto de vista de que tudo está interligado, não só em nosso corpo mas, também, do corpo com o ambiente em que ele vive. Consideram a prática quando há prejuízo do fluxo do Chi, interrompido por alguma causa causando desequilíbrio.
“Um pouco do preconceito com a acupuntura vem de uma tradução equivocada do ‘Chi’ no mandarim que, por falta de uma melhor interpretação na língua portuguesa, consolidou-se o uso da palavra ‘energia’, que em alguns contextos carrega uma abordagem mística em seu significante”, explica Dr. Tsai.
Apesar disso, a acupuntura é uma medicina, uma ciência, e do ponto de vista da medicina alopática, a hiperespecialização fez com que o médico se afastasse um pouco da abordagem mais holística no tratamento do paciente.
“O importante é que, seja na medicina milenar chinesa ou na alopática, o objeto de estudo é o mesmo, o ser humano. A explicação do que seria a prática a partir de cada uma delas é diferente por terem origem em diferentes contextos foi criada e estudada”, acrescenta.
Aplicação da acupuntura para distúrbios do sono
Uma das buscas comuns pela acupuntura está ligada a distúrbios do sono. Por isso, Dr. Sidney Brandão, Vice-Presidente do Colégio Médico de Acupuntura de São Paulo, usou sem tempo de apresentação para falar sobre o que fazer quando o paciente tem reclamação sobre dificuldades para dormir.
A indicação ocorre para casos de insônia, que é uma das causas da dificuldade de dormir. Por isso, o palestrante explicou como identificar o problema: dificuldade de iniciar, manter o sono e despertar, resistência em ir para cama e dificuldade para dormir sem intervenção dos pais para as crianças.
A insônia é algo que precisa ser tratado de forma adequada pois entre os seus efeitos para o paciente estão fadiga, déficit de atenção, de concentração, de memória, prejuízos nos relacionamentos social, familiar, profissional ou acadêmico, alteração de humor, irritabilidade, sonolência diurna, alterações comportamentais (hiperatividade, impulsividade, agressividade, etc), perda de motivação, propensão a erros e acidentes, associação com uso ou abuso a certas substâncias.
Dr. Brandão encerrou sua participação destacando que há uma rica produção científica sobre o tema citando alguns exemplos como os benefícios no tratamento da depressão e da insônia relacionada a casos de câncer, além daqueles que buscam entender os efeitos de diferentes técnicas.
Estudo e avaliação em dor
Dr. Ricardo Bassetto, Docente do Centro de Estudos Integrados da Medicina Chinesa – CEIMEC, deu sua colaboração ao painel falando sobre a fisiologia da dor que possui vários componentes, várias vias que precisam ser avaliadas na anamnese para as escolhas terapêuticas que pode contar com a prescrição de fármacos, terapias neurais como a acupuntura e até mesmo práticas mais invasivas em alguns casos.
A dor crônica traz incapacidade ao ser humano, mas isso não é um reflexo direto da dor mas, sim, do sofrimento que ela causa, que decorre de processos cognitivos, emocionais e autônomos, causando manifestações de raiva, medo, frustração, ansiedade, depressão e mudanças de comportamento.
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26 de julho de 2024
Durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira, os coordenadores científicos do Congresso, Dr. Fernando Tallo e Dr. José Eduardo Dolci, concederam entrevista sobre a importância do evento para a medicina no país e qual o direcionamento de carreira para estudantes de medicina e para os jovens médicos.
Confira:
Dr. José Eduardo Dolci
Dr. Fernando Tallo
26 de julho de 2024
No caso clínico de pancitopenia para generalistas, Mariana de Oliveira Marques, médica Hematologista do Ambulatório de Linfomas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explicou que a identificação da doença requer uma abordagem sistemática e abrangente, que o médico generalista deve ser capaz de reconhecer os sinais e sintomas, solicitar os exames laboratoriais apropriados e, quando necessário, encaminhar o paciente para um especialista para uma avaliação mais aprofundada e tratamento específico.
Luiz Eduardo Bento Martins Rizzo, Fellowship em Transplante de Medula Óssea e Onco-Hematologia no Hospital Nove de Julho – Dasa, e Juliana Fagioli Bombonatti Putz, médica hematologista pela Santa Casa de São Paulo, esclareceram que a pancitopenia é uma condição médica caracterizada pela diminuição de todos os tipos de células sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Para um generalista, identificar a pancitopenia envolve uma combinação de história clínica, exame físico e exames laboratoriais. Para configurar uma doença deve ser observado o número de neutrófilos, que constituem a maioria dos leucócitos no sangue periférico e na medula óssea, de forma que quase todos os casos de leucopenia ocorrem às custas de neutropenia.
Ainda chamaram a atenção para que se deve ter em mente que a pancitopenia não é um diagnóstico definitivo, mas, sim, uma condição que deve ser investigada — ainda mais porque pode estar associada a vários estados de doença, alguns dos quais com risco de vida.
“Não necessariamente essa morbidade associada envolve uma doença de medula óssea. Poder ser consequência de um mecanismo externo a ela”, explicou Rizzo.
E quando suspeitar clinicamente de pancitopenia?
Juliana respondeu que uma boa anamnese e um exame físico detalhado podem nos ajudar a suspeitar da redução das linhagens sanguíneas, bem como tornar restrito o espectro de diagnósticos diferenciais. Tudo isso, posteriormente, vai ser complementado com exames laboratoriais e hematoscopia do sangue periférico.
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26 de julho de 2024
Com os olhos voltados para os benefícios em realizar a colonoscopia, especialistas da área participaram da mesa redonda de Coloproctologia, que foi coordenada pelo diretor de Comunicações da Associação Médica Brasileira (AMB) e atual SF, diretor e coordenador dos Cursos de Advanced Trauma Life Support/Pre Hospital Trauma Life Support, Dr. Luis Carlos Von Bahten e pelo presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC) Hélio Moreira Júnio.
Câncer no colorretal retal foi o tema com maior destaque na mesa, com palestra conduzida pelo também membro da SBC, Dr. Pedro Averbach. De acordo com o médico, a doença é o segundo tipo de câncer mais comum tanto nos homens quanto nas mulheres. “Alguns dos fatores de risco para adquirir a enfermidade são o uso abusivo do álcool, carne processada e tabagismo. Em pessoas acima dos 50, a incidência de colorretal vem diminuindo devido ao aumento da realização da colonoscopia. O rastreamento é recomendado 10 anos antes do familiar afetado”, explica o médico.
A titular da SBC, Fernanda Belotti Formiga, falou sobre o tem Colonoscopia: indicações e preparo. Em sua apresentação, a especialista ressaltou a importância das pessoas realizarem o exame de colonoscopia, trouxe indicações como diagnóstico para saber o nível de risco para o paciente, rastreamento, seguimento e indicações. “O preparo adequado diminui a morbidade do exame”. A mesa ainda contou com a participação da Dra. Ana Sarah Portilho, membra da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, com discussão sobre o tema Doenças orificiais o que o médico generalista deve saber.
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26 de julho de 2024
A diretora da Associação Paulista de Medicina (APM) e da AMB, Maria Rita de Souza Mesquita, e Roseli Mieko Yamamoto Nomura, diretora administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), coordenaram a mesa-redonda sobre Obstetrícia, no segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. A Coordenadora Científica de Obstetrícia Sogesp, Rosiane Mattar, alertou que não existe alta de pré-natal até o nascimento do bebê. Orientou que o médico generalista deve fazer uma anamnésia e um exame físico adequados. Também disse ser fundamental a mulher grávida estar em dia com as vacinas, incluindo hepatite, influenza e covid-19. E foi enfática ao dizer: “É um absurdo o Brasil ser uma dos líderes mundiais de casos de sífilis. Prevenção, orientação e vacina são as melhores formas de mudar este cenários”.
A especialista concluiu sua apresentação orientando os jovens médicos ao fazem um atendimento a uma gestante devem se atentar ao IMC da paciente, estimular uma alimentação saudável e a prática de atividade física e se vacinar.
José Carlos Peraçoli, presidente da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gravidez da Febrasgo, explicou que a Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental na abordagem da hipertensão na gestação, pois o cuidado se inicia com um pré-natal de qualidade. Ainda sim, todos os níveis de atenção devem partilhar o cuidado das gestantes, garantindo sua integralidade, pois a morte materna tem a hipertensão gestacional como uma de suas principais causa. “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 800 mulheres vão à óbito diariamente, em todo o mundo, por questões que envolvem a gestação ou parto e mais de 90% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, de média e baixa renda, em sua maioria por síndromes hipertensivas”.
A hemorragia também é uma das principais causas de um óbito materno, informou Rômulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Situação que pode ser evitada com a prevenção no pré-natal, com investigação dos potenciais riscos de hemorragia no pós-parto, o uso de medicamentos e massagem como medica clinica”, finalizou.
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26 de julho de 2024
As atividades no segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral, da Associação Médica Brasileira (AMB), Priscila Rosalba, coordenadora do Comitê de IRAS da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), explicou que nas infecções das vias respiratórias, tanto nas vias aéreas superiores, como narinas, garganta ou ossos da face, como nas inferiores, como pulmões e brônquios, muitos microrganismos podem atuar. Isso vale para a pneumonia adquirida na comunidade, coma infecção por bactérias, vírus e fungos. Os patógenos variam com a idade do paciente e com outros fatores, mas é difícil identificara, uma vez que a maioria dos pacientes não é submetida a exames completos. Por isso, orientou o médico generalista a realizar o raio-X do tórax, por ser um exame rápido e acessível; o ultrassom do pulmão deve ser feito, pois contribui muito para um diagnóstico mais assertivo. Também chamou a atenção para o uso de corticolesteróides. “Eles trazem muitos benefícios aos pacientes que precisam de internação, com redução da mortalidade e de permanência em terapia intensiva”, destacou.
O diretor da SBI, Marcos Cyrillo, deu orientações sobre a utilização de antibióticos. Entre outros pontos, alertou que o uso indiscriminado e inadequado desses medicamentos está tornando as bactérias resistentes. “Quanto maior o uso de antibióticos, maior a resistência. Isso é algo esperado e natural. Quando o uso não é apropriado, o surgimento e o aumento de resistência ficam acelerados.”
Sobre endocardite infecciosa, Tania Strabelli, coordenadora do Núcleo de Infectologia da Rede D’Or, ressaltou que a doença requer abordagens terapêuticas específicas para garantir uma resposta eficaz contra a infecção e prevenir complicações graves. Destacou que o diagnóstico envolve a análise de manifestações clínicas, dados microbiológicos e exames de imagem, como a ecocardiografia – uma importante ferramenta para avaliar as válvulas cardíacas e considerada a modalidade de imagem padrão nesse contexto.,
Também disse que é fundamental que os pacientes com suspeita de endocardite infecciosa recebam atendimento multidisciplinar imediato, envolvendo especialistas em doenças infecciosas, cardiologia e cirurgia cardíaca.
Coordenaram o debate de o presidente da SBI, Alberto Chebabo, e o ex-presidente da AMB e atual secretário-geral, Florisval Meinão.
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26 de julho de 2024
Compondo a tarde do segundo dia de congresso, a mesa redonda sobre Medicina do Sono, coordenada pelo presidente Associação Brasileira de Medicina do Sono – ABMS – e coordenador da Comissão Mista de Medicina do Sono da Associação Médica Brasileira (AMB), Edilson Zancanella, atraiu a atenção do público presente, com lotação do auditório 3. A mesa trouxe para discussão efeitos e motivações que levam milhares de pessoas ao redor do mundo a não conseguirem dormir direito durante a noite.
Um dos primeiros temas levantados foi o Tratamento da Insônia: princípios fundamentais e opções farmacológicas, apresentado pelo secretário Sudeste do Departamento Medicina do Sono ABP, Daniel Suzuki Borges, que pontuou durante a sua palestra como constatar que o paciente sofre de insônia; falou sobre o transtorno de insônia crônica; métodos complementares, diagnóstico diferencial; tratamento da insônia, como a realização da higiene do sono e terapia cognitiva para o sono; abordagem não farmacológica e tratamento farmacológico em caso de o paciente apresentar algum tipo de comorbidade.
Funcionando como uma espécie de complemento da primeira apresentação, Dr. Gilmar Fernandes do Prado, chefe da disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp ministrou sua palestra com discussão sobre o tema Polissonografia: o que pedir e o que esperar. Na oportunidade, o professor universitário esclareceu sobre o conceito da polissonografia e os múltiplos parâmetros fisiológicos e neurofisiológicos durante o monitoramento do período do sono, sobre a apneia obstrutiva do sono, além de apresentar cases de pacientes e tipos de monitoramento do registro do sono.
A mesa foi encerrada com a palestra do Dr. Edilson, que falou sobre o tema Roncar é normal? O que preciso saber sobre apneia, levantando questões sobre a dificuldade em diagnosticar os diferentes motivos que levam o paciente a roncar. “Existe ainda uma dificuldade de avaliar o ronco, mas entendemos que ele causa incômodo aos pacientes”. O especialista ainda apresentou pesquisas com evidências da porcentagem de pessoas que roncam, por sexo. “A prevalência do sono é bastante variável. De 2 e 83% dos homens roncam e 1 e 71% das mulheres”.
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26 de julho de 2024
A roda de conversa “Nutrologia”, promovida pela Sociedade Brasileira de Nutrologia, teve coordenação de Dr. Durval Ribas Filho, Prof. Titular Nutrologia Faculdade de Medicina Fundação Padre Albino (UNIFIPA/ FAMECA/SP) e Dr. Nerlan Tadeu Gonçalves de Carvalho, 2º Vice-Presidente da AMB na gestão 2024/2026.
Abrindo a palestra, a nutrologista Profa. Dra. Sandra Fernandes, começa apresentando como as redes sociais potencializaram a chamada ditatura da magreza e da beleza, principalmente nas mulheres, que tem esse tipo de estímulo mais voltado ao peso. Apesar de já começarmos a ver diferentes corpos, como modelos plus size em capas de revista e na mídia como um todo, ainda é preocupante a busca pela magreza excessiva.
“Estar constantemente em dieta, um autocontrole em excesso com alimentação, indica uma pré-disposição aos transtornos alimentares. É essencial criarmos uma relação saudável com a alimentação, desde a infância, e não ficar apenas contando as calorias”, disse a Dra. Sandra.
Entre os pacientes de transtorno alimentar, 90% são mulheres, sendo os mais comuns a anorexia e a bulimia nervosa. Além disso, o conhecimento científico aponta que o início do problema começa na maioria das vezes por volta dos 17 anos. Contudo, a palestrante lembra que já teve pacientes com 9 e 12 anos de idade. Pelo simples fato de estar na adolescência, as jovens foram incluídas na considerada população de risco devido sua busca pelo corpo perfeito mostrado pelos filtros nas fotos das redes sociais.
Além das adolescentes, também fazem parte do grupo de risco outros perfis, como atletas em busca de altíssimo rendimento, pessoas em dieta constante e aquelas que comem compulsivamente, neste caso, tendo a obesidade como efeito do transtorno alimentar.
Principalmente no caso das adolescentes, é preciso atenção aos indícios de que existe um transtorno alimentar, como emagrecimento, medo de ganhar peso, comportamentos purgativos, interrupção da menstruação e excesso de exercícios físicos. “Não é só um quadro nutricional, mas pode se tornar um quadro psiquiátrico grave que leva ao consumo de álcool, drogas e até a tentativa de suicídio”, alertou a palestrante.
Terapia nutricional no diabetes
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Glicemia elevada é o terceiro fator de mortalidade prematura além de todas as suas complicações. Como outras doenças crônicas, a melhor prevenção e tratamento para o diabetes é a mudança do estilo de vida, principalmente no que diz respeito ao hábito alimentar. Por isso, a Dra. Eline de Almeida Soriano, nutróloga e Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, trouxe o tema para a sua participação na palestra.
“Individualizar a terapia nutricional para o paciente de diabetes aumenta muito a adesão ao tratamento e às recomendações do médico para a reeducação alimentar. É preciso adaptar o plano à rotina do paciente”, destacou a palestrante em uma de suas recomendações aos profissionais presentes.
Ela também listou alguns itens da última diretriz para a terapia nutricional para o diabetes como a perda de peso na pré-diabetes para não evoluir para a doença e no caso de sobrepeso ou obesidade, consumo de 25 a 35g de fibras diárias, redução de bebidas industrializadas com açúcar adicionado, dieta balanceada e abordagens nutricionais melhoram controle glicêmico, acompanhamento individualizado multiprofissional, entre outros.
Dr. Durval Ribas Filho trouxe para a roda de conversa a importância do tratamento farmacológico associado às mudanças de estilo de vida, como forma comprovada cientificamente de manter efeitos de perda de peso a longo prazo, apresentando inovações nos fármacos disponíveis atualmente no mercado e os que estão com aprovação eminente para prescrição.
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26 de julho de 2024
Durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira, os coordenadores científicos do Congresso, Dr. Fernando Tallo e Dr. José Eduardo Dolci, concederam entrevista sobre a importância do evento para a medicina no país e qual o direcionamento de carreira para estudantes de medicina e para os jovens médicos.
26 de julho de 2024
Uma dúvida cada vez mais presente nos consultórios é sobre a imunização, principalmente em mulheres gestantes e recém-nascidos. A busca por informações como quais são seus benefícios, seus efeitos colaterais e se oferecem riscos para as mães e para os bebês é uma preocupação que pode estimular a hesitação vacinal. Este foi tema de um simpósio satélite oferecido pela Pfizer no do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, liderado pelo Professor Titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) César Eduardo Fernandes.
Marcelo Otsuka, infectologista pediátrico e Vice-Presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), trouxe para a roda de conversa o impacto do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) na pediatria, que são agentes de uma infecção aguda nas vias respiratórias, que pode afetar os brônquios e os pulmões.
“Até a pandemia, dávamos pouca importância para o impacto do VSR paras as crianças, inclusive, naquele período, registramos uma redução drástica de contaminação devido às ações não farmacológicas que adotamos. Uma queda inclusive nas internações pediátricas. Contudo, passada a pandemia, o número voltou a subir acima da média e do esperado pelos especialistas”, destacou Dr. Otsuka.
Por isso, no início deste ano, a Anvisa autorizou a vacina para prevenção do VSR no calendário de imunização brasileiro para as gestantes. O palestrante encerrou sua fala informando que apesar de existirem fatores de risco conhecidos, como a prematuridade, doença pulmonar crônica da prematuridade, doença cardíacas congênita, hipertensão pulmonar, distúrbios neuromusculares, síndrome de Down, etc; 2/3 das internações por VSR são de pacientes que não apresentam nenhum fator de risco.
Calendário vacinal da gestante
Professora adjunta, livre-docente e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Obstetrícia da Unifesp, Sue Yazaki Sun abriu sua fala destacando que a imunização da gestante protege crianças nos primeiros meses de vida por meio da transferência de anticorpos maternos pela placenta e, após o nascimento, pelo leite materno, prevenindo patologias infecciosas como coqueluche, covid-19, influenza, hepatite B e outras doenças para as quais o bebê ainda não cria sozinho sua imunidade.
“Atualmente, hesitação vacinal é um problema grave que acontece por falta de conhecimento da mãe sobre os benefícios para ela e seu recém-nascido, pelo medo de efeitos adversos que são mínimos e muitas fake news compartilhadas sobre a vacina. Nós, médicos, precisamos recomendar a imunização. As pessoas acreditam na palavra do médico, o que é uma grande responsabilidade, não apenas do obstetra, mas de todos as especialidades”, explicou a palestrante.
Para reforçar a importância do papel do médico nesse cenário, Dra. Sue trouxe dados importantes que mostram o reflexo da relação entre esses profissionais e suas pacientes.
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26 de julho de 2024
A manhã do segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral 2024 da Associação Médica Brasileira (AMB) contou com uma importante discussão em torno do avanço do câncer de mama durante a realização da mesa redonda de Mastologia, que foi coordenada pelo Dr. Eduardo Pessoa, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) – Regional São Paulo, e pelo Dr. Aljerry Dias do Rego, presidente da Academia de Medicina do Amapá e diretor cientifico da AMB-AP.
Em sua apresentação, o Dr. Marcelo Madeira, diretor da SBM, alertou sobre o aumento no número de casos de câncer de mama no mundo inteiro nos últimos anos. “Neoplasias malignas da mama vêm aumentando. Há uma previsão de mais de 73.600 de novos casos da doença só no Brasil. Os Estados Unidos aparecem como o país com maior incidência de câncer de mama no planeta”. O especialista também evidenciou fatores de risco para o surgimento da enfermidade como abuso do álcool, gestação tardia, idade, raça e fatores familiares.
O coordenador da graduação e do ambulatório de Doença Benignas e Alto Risco da Disciplina de Mastologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dr. Joaquim Araújo Neto, falou em sua palestra sobre os temas Dor Mamária e Processos Infecciosos e Doenças Benignas da Mama, levantando questões como a angústia e o medo das mulheres em relação ao câncer de mama, classificação de dor mamária, mitos e tuberculose mamária, que, de acordo com o especialista, tem maior incidência em mulheres negras.
O médico ainda apresentou dados estatísticos, demonstrando que 40 a 60% das mulheres tem dor mamária em algum momento da vida, e que esse tipo de dor representa 80% das queixas em consultório. Uma pesquisa sobre ocorrência de câncer de mama quando há solicitação de exames de imagens de dor mamária também foi explanada pelo Dr. Joaquim. “Ultrassonografia, por exemplo, não deve ser exame de rotina, é procedimento complementar”.
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26 de julho de 2024
A mesa-redonda de Urologia, da Sociedade Brasileira de Urologia, no 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, Luciano Gonçalves de Souza Carvalho, alertou que o câncer de próstata é a neoplasia que mais mata os homens após o câncer de pulmão e que, por isso, considerando o histórico do paciente, é recomendado, sim, o rastreamento da doença, com o a realização do exame PSA. “A ideia é envelhecer com saúde, aproveitado o melhor da vida, então tem de pensar quais são as causas preveníveis de morte”, comentou.
O coordenador da Disciplina de Urologia Feminina no Departamento de Disfunções Miccionais da Sociedade Brasileira de Urologia, Cássio Riccetto, explicou que cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de incontinência urinária, condição que atinge 45% das mulheres e 15% dos homens. O número é próximo ao de pessoas com diabetes no país, mas uma boa parcela nunca tratou. “Fatores culturais e desinformação são alguns dos fatores que dificultam a busca pela ajuda médica”, avaliou, dizendo que como a doença afeta principalmente a qualidade de vida, precisa de atenção por parte do generalista.
Antônio Corrêa, membro da disciplina de Litíase e Endourologia da Sociedade Brasileira de Urologia, conclui o debate explicando a litíase urinária (pedra nos rins), uma em cada 100 pessoas desenvolve o problema.Este tipo de cálculo “provoca sintomas muito vagos, como sensações de mal-estar, falta de apetite, náuseas e má disposição, que na maioria das vezes são interpretados como sinais de um problema digestivo”, descreveu. Por isso, é necessária atenção aos sintomas quando o apciente está na mergência.
Coordenaram a mesa-redonda Roni de Carvalho Fernandes, diretor do Centro Médico Berrini, e Luciano Gonçalves de Souza Carvalho, diretor da AMB.
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26 de julho de 2024
As mudanças epidemiológicas da população no Brasil têm influenciado significativamente as orientações sobre vacinas ao longo dos anos. Vários fatores contribuem para essas transformações, como as alterações na demografia, padrões de mobilidade, urbanização, e a introdução de novas doenças e variantes de patógenos, alterando perfil epidemiológico da população, esclareceu Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), no debate sobre Infectologia, no 2º Congresso de Medicina Geral da AMB.
Sob a coordenação do presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, Kfouri disse que o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população exigiram a inclusão de vacinas específicas para população inclusive para os idosos; que o crescimento e a urbanização acelerada em áreas metropolitanas têm facilitado a disseminação de doenças infecciosas e demanda um maior foco na vacinação em massa; e o surgimento de novos patógenos, como o zika vírus e o SARS-CoV-2 levou à introdução de novas vacinas emergenciais, além de campanhas para conter a disseminação. No entanto, alertou para a hesitação e a recusa de vacinas por parte da população, influenciada por uma variedade de fatores, como desinformação, desconfiança nas instituições, falta de conhecimento e falta de orientação dos médicos, principalmente os mais jovens. “Para este cenário mudar, é fundamental a orientação e o incentivo dos profissionais de saúde sobre a importância para a saúde das pessoas.”
Ralcyon Francis Azevedo Teixeira, diretor da Divisão Médica do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e membro da atual diretoria da SBI, falou sobre o diagnóstico e o tratamento da dengue. Esclareceu que a doença viral, prevalente em regiões tropicais e subtropicais, tem o diagnóstico e o tratamento como cruciais para controlar a enfermidade e reduzir a mortalidade. Febre, dores no corpo, na cabeça e atrás dos olhos, além de fadiga, são os primeiros sintomas da dengue, e costumam ser tratados com estas medicações. Porém, algumas delas podem agravar os sintomas da doença, caso se confirme o diagnóstico. “Por isso, é importante saber detectar uma suspeita de dengue, que envolve conversar com o paciente e perguntar se há outros casos em pessoas próximas ou na vizinhança, além de observar atentamente o conjunto de sintomas”, ressaltou.
Para fechar o debate, a infectologista Tânia Regina Constant Vergara falou sobre o que o médico deve saber ao tender um paciente com HIV. “É preciso passar um conjunto de orientações ao paciente, esclarecer sobre os possíveis resultados dos testes e suas implicações, as formas de prevenção e sobre o controle da infecção.”
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26 de julho de 2024
Durante à tarde, no 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, a mesa-redonda de Otorrinolaringologia trouxe Ricardo Landini Lutaif Dolci, professor assistente da Santa Casa de São Paulo e doutor pela Ohio State Universitye. Ele explicou que a rinossinusite aguda é definida por sintomas que duram menos de 12 semanas, com resolução completa, quadros com menos de um mês es podem ser considerados. Porém, orientação não solicitar exame comprobatório. “A história clínica é soberana. Isso é muito importante que o médicos para não encaminhar o paciente desnecessariamente”, informou.
Ana Crisitna Kfouri, médica assistente e coordenadora da Estomatologia do Departamento de ORL da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, foi enfática ao alertar sobre as doenças infecionas que afetam a boca, como a sífilis e o HPV. Segundo a especialista, 80% dos casos de câncer de cabeça e pescoço no Estado Unidos são em decorrência do HPV. “Importante cuidar e estar atento aos sinais e sintomas doa paciente no atendimento generalista”, pontou.
Ao fim do debate, José Eduardo Lutaif Dolci, professor titular de Otorrinolaringologia da FCMSCSP e diretor científico da AMB, .uns dos coordenadores da mesa-redonda, com destacou que o 2º Congresso de Medicina Geral está pujante e aconselhou os jovens médicos e estudante a nunca se afastarem da atualização.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, Leonardo Haddad, e Médico pela Santa Casa de São Paulo, Enrico Stefano Suriano, também compuseram a coordenação do debate.
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26 de julho de 2024
25 de julho de 2024
Em uma era na qual a ciência, a tecnologia e as inovações avançam de forma acelerada, o estudo constante se torna mais essencial do que nunca. Por isso, a “Educação Médica” foi tema de uma das últimas apresentações do primeiro dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. Uma mesa redonda que foi coordenada pelo Prof. Dr. Paulo Toscano e pelo Prof. Dr. José Eduardo Lutaif Dolci.
Primeiro a assumir sua fala, Dr. Toscano trouxe ao painel a importância dos podcasts, lives e webinares na educação médica. Ferramentas tecnológicas que foram aceleradas quando o ensino remoto, seja da graduação, da pós-graduação ou da educação continuada, se tornou indispensável durante a pandemia.
“A adoção emergencial do ensino remoto trouxe consequências para a comunidade acadêmica, diferente do que estava sendo planejado previamente para o ensino à distância ou modelo híbrido. No entanto, passada a pandemia, podem ser assimiladas pela educação médica como ferramentas de grande utilidade em cenários futuros. Grandes instituições já estão desenvolvendo modelos sustentáveis e acessíveis a todos”, disse o palestrante.
Dentre tudo o que já está sendo desenvolvido, citado pelo Dr. Toscano, muitas inovações envolvem a inteligência artificial, cuja aplicação na educação médica foi tema da apresentação seguinte, liderada pelo Dr. Antonio Carlos Endrigo, presidente da Comissão de Saúde Digital da AMB. Um avanço tecnológico que já começa a ser aplicado em áreas como diagnóstico assistido, análise de imagens médicas, desenvolvimento de tratamentos personalizados e atendimentos virtuais na telemedicina.
O contexto atual apresenta fenômenos que poderão ser beneficiados pelas possibilidades da inteligência artificial, como o aumento exponencial das faculdades de medicina tendo como contrapartida a escassez de docentes, a concentração de médicos em grandes centros urbanos, etc. Isso, porque a tecnologia possibilita uma aprendizagem personalizada, simulações realistas e realidade virtual, assistentes virtuais, análise de dados, plataformas de aprendizagem colaborativa, conteúdo educacional personalizado, além de avaliação e elaboração automatizadas de provas e trabalhos.
“Entre os desafios para que isso seja uma realidade acessível, ainda encontramos os custos de implementação, necessidade de treinamento para o uso das novas tecnologias e a adaptação dos currículos acadêmicos”, destaca Dr. Endrigo que recomendou a experiência de utilização de algo popular e acessível como o ChatGPT para o aprendizado de como interagir com a inteligência artificial.
O presidente da Comissão de Saúde Digital da AMB conclui dizendo que “um retorno da inteligência artificial pode apresentar caminhos diagnósticos que não teríamos pensado e as fontes de informação podem se complementar de forma positiva, e se soubermos como utilizar essas ferramentas, poderemos ter uma boa entrega no atendimento aos nossos pacientes”.
O futuro da educação médica no Brasil
Dr. Dolci, Diretor Científico da AMB, assumiu o final da mesa redonda para falar sobre o futuro da educação médica no Brasil e destaca que, em 2026, o Brasil passará de 374 mil (atualmente) para 600 mil médicos, atingindo assim a meta de 2,7 médicos por mil habitantes. Previsões e planos, entre outras, que já existem a cerca de dez anos, mas que foram adiadas pelos cenários político e econômico do país. Até 2030, a projeção é que o setor alcance um milhão de médicos.
Dados que trouxe para alertar os efeitos negativos, em um futuro próximo, reflexo da abertura de um número excessivo de vagas e novas escolas que dificultam a garantia de um ensino de qualidade e formação de bons profissionais. “Nesse cenário, dois problemas são mais graves, a falta de professores qualificados e a falta de campo de prática num momento em que estamos vivendo uma disputa canibalesca pelos estágios. A qualidade da educação médica está em declínio, alguma coisa precisa ser feita”, afirmou.
E ainda acrescentou: “A AMB tem como propostas para uma solução o teste do progresso na graduação e residência médica, o exame final do egresso e a revalidação do título de especialista. Que estejamos firmes e sempre atentos a quem quer acabar com a medicina de qualidade no Brasil”.
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25 de julho de 2024
O início da tarde do primeiro dia do 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), contou com uma mesa redonda sobre Ginecologia, coordenada por duas referências da especialidade no Brasil, o vice-presidente Região Centro-Oeste da Associação Médica Brasileira (AMB), Dr. Etelvino de Souza Trindade, e o vice-presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia- Febrasgo – Corintio Mariani Neto. “Uma grande honra poder compor esta mesa, no congresso da AMB, ao lado de profissionais tão qualificados da Ginecologia”, disse Dr. Etelvino.
Referência nacional na área hormonal, o professor associado livre docente de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Dr. Rogério Bonassi Machado, falou durante a sua apresentação sobre o tema Orientações Básicas sobre Métodos Anticoncepcionais. Entre os pontos de destaque, o médico falou ao público presente sobre as taxas de falha do método contraceptivo de longa ação, como o implante, que estão abaixo de 1%, se usado corretamente. Outro ponto abordado foi como escolher o método anticoncepcional de acordo com o tempo que a mulher deseja engravidar e os efeitos no corpo desses medicamentos.
A presidente da CNE Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (PTGI) da Febrasgo, Dra. Adriana Campaner, falou durante a sua palestra sobre Corrimentos Vaginais: Diagnóstico e Tratamento. Entre os tópicos pontuados, a ginecologista destacou que 95\% dos casos dos corrimentos vaginais são decorrentes de vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase. Segundo a médica, o tratamento da candidíase, por exemplo, pode ser feito tanto com medicamentos via oral ou intravaginal, exceto em período de gestação. “O ideal para acertar o diagnóstico desses corrimentos é fazer o diagnóstico etiológico”.
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25 de julho de 2024
Um dos encontros que abriram a tarde do primeiro dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB foi a mesa redonda de “Direito Médico”, coordenada pelo Dr. Carlos Henrique Mascarenhas e pela advogada Juliana Kozan. Compondo a mesa também estava o Dr. Gabriel Ramos Senise, representando a Comissão Nacional do Médico Jovem da AMB.
Quem deu início às apresentações foi Juliana Kozan. A advogada iniciou sua fala destacando as diferenças entre o “erro médico” – quando acontece efetivamente o erro do médico na assistência à saúde – dos “erros em serviços de saúde”, onde entram as falhas de outros profissionais.
“Importante entender essa diferença, pois quando qualquer falha é classificada como um erro médico, colocamos este rótulo apenas sobre o trabalho desses profissionais criando equívocos de compreensão dos responsáveis por uma possível falha na relação entre um profissional da saúde e seu paciente”, alertou a palestrante.
Apesar disso, Juliana Kozan lembrou que, desde o ano passado, o CNJ assa a classificar o erro médico com a nomenclatura “danos materiais ou morais decorrentes da prestação de serviços de saúde”. A advogada Juliana Peneda Hasse Tompson de Godoy, Presidente da Comissão Estadual de Direito Médico e da Saúde da OAB SP, segunda profissional do direito a fazer sua apresentação, fez questão de complementar destacando que o esforço de evitar esse rótulo com uma mudança de nomenclatura foi uma conquista da AMB, que atua na defesa desses profissionais e pode representá-los judicialmente em algumas situações.
Ainda sobre o papel de entidades associativas como a ABM, citou que além da representação quando a falha acontece, essas instituições podem ajudar também de forma preventiva, por exemplo, no auxílio da elaboração de contratos e pareceres, capacitando juridicamente os médicos e compartilhando conhecimento e informações sobre a legislação médica. “Uma rede de apoio essencial, principalmente no início da carreira, num ambiente que é considerado bastante inseguro”, destacou Juliana Godoy.
Falta de pagamento pelos serviços prestados
“Todo médico vai passar por um calote, seja do paciente, do hospital, da clínica ou da operadora de um plano de saúde”. Disse a Presidente da Comissão Estadual de Direito Médico e da Saúde da OAB SP, trazendo o tema de falta de pagamento pelos serviços prestados para a discussão.
A forma de minimizar o problema da inadimplência e se proteger dessa situação desconfortável é contar com apoio jurídico, por exemplo, um advogado especializado na área médica que adotará estratégias eficazes e auxiliará esses profissionais na cobrança de valores devidos.
Situações como essa têm reflexo na saúde e qualidade do trabalho prestado pelo médico, um mal que ainda pode ser potencializado pelas condições de trabalho inadequadas. “Luta por melhores condições de trabalho é uma extensão do compromisso com a excelência na medicina. Ao investir em infraestrutura adequada, promover boas relações entre a equipe e equilibrar as cargas horárias, garantimos um ambiente onde os médicos podem exercer sua profissão com paixão e eficiência”, conclui Juliana Godoy.
“Os juízes consideram sempre o médico registrou no prontuário, o que consta nele ou considerando aquilo que nele falta. E isso é algo positivo, pois é uma prova de confiança. Por isso, o preenchimento do prontuário deve ser feito com cuidado e atenção”, recomenda Dr. Mascarenhas ao assumir a fala antes de abrir para perguntas da audiência.
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25 de julho de 2024
O 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), em seu primeiro dia, também deu espaço para os “Grandes Temas da Oftalmologia para o Médico Generalista”. Sob a coordenação da presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Wilma Lelis Barboza Lorenzo Acácio, da diretora do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Maria Auxiliadora Monteiro Frazão, e do presidente da Associação Médica Brasileira do Estado de Rondônia (AMB-RO), Rodrigo Pascoal Azevedo, a médica no Setor de Glaucoma do HC FMUSP, Maria Beatriz Lacerda, chamou a atenção do público para o atendimento ao olho vermelho. Pontuou que frequentemente essa situação será encontrada pelo médico generalista que, por sua vez, deve reconhecer os sinais de alerta dessa condição e saber quando encaminhar o paciente para um exame mais detalhado com o especialista.
A médica assistente dos Setores de Trauma Ocular e Retina e Vítreo da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Somaia Mitne, falou sobre o atendimento ao trauma ocular e orientou que ao receber o paciente com esse tipo de lesão, o médico deve encaminhar ao serviço especializado após lavagem dos olhos e oclusão ocular e, em casos de difícil controle da dor, pode-se usar analgésicos ou anti-inflamatórios não hormonais por via oral.
Já o imunologista e oftalmologista, Kimble Matos, doutor e pós-doutor EPM-Unifesp, que abordou a Oftalmologia e as doenças sistêmicas, explicou que várias patologias que afetam o organismo podem provocar alterações visuais. Em alguns casos, a manifestação ocular é o primeiro sinal perceptível de uma doença sistêmica, e o exame oftalmológico constitui o ponto de partida para o diagnóstico precoce de condições que não necessariamente têm origem nos olhos, mas que além de afetá-los podem ser graves para a saúde na totalidade. Entre os exemplos de problemas sistêmicos que podem comprometer a visão, o especialista citou o diabetes mellitus, a hipertensão arterial, doenças da tireoide e infecciosas como a sífilis e a tuberculose, doenças inflamatórias como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico, entre outras. “São mais de 2.400 patologias podem ter manifestações nos olhos. É preciso estar atendo a isso durante o atendimento”, orientou.
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25 de julho de 2024
Na manhã do primeiro dia do 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), a mesa-redonda “Hot Topics em Endocrinologia” trouxe os temas mais relevantes da especialidade. O doutor em Endocrinologia Clínica Clayton Luiz Dorneles Macedo, coordenador do Departamento Exercício Físico e Esporte da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) falou sobre o mal uso sobre hormônios para fins estéticos e de performance. Ele explicou que os efeitos colaterais do uso de esteroides anabolizantes podem ser imprevisíveis e múltiplo, podendo chegar a 3,8 vezes o número de mortes violentas ou 2,8 vezes de mortes não violentas quando se compara os usuários com os não-usuários.
No cérebro, pode causar agressividade, depressão, ansiedade, violência. Ele pode causar adesividade, depressão, ansiedade, violência. Chamou a atenção para a divulgação feita sobre esses hormônios na internet, nas redes sociais, inclusive, o que tem contribuído para estimular que jovens, cada vez mais cedo, busquem os anabolizantes na ânsia por corpos bem definido. “Os efeitos colaterais do uso de esteroides anabolizantes podem ser imprevisíveis, múltiplos, graves e fatais. A mortalidade é três vezes maior em usuários desses hormônios”, alertou Luiz. Ele ainda ressaltou o uso de anabolizantes para fins estéticos é problema social, de saúde pública, que precisa de intensa fiscalização paras ser combatido.
Larissa Garcia Gomes, médica e pesquisadora da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia da FMUSP, também participou do debate, abordando os aspectos metabólicos da terapia hormonal da menopausa, em que explicou que a terapia hormonal deve ser iniciada precocemente e o momento individualizado. Já Carolina Castro Porto Silva Janovsky, médica endocrinologista e coordenadora da Pós-Graduação Lato Sensu em Endocrinologia da Faculdade São Leopoldo Mandic, abordou a atualização em disfunção tireoidiana, que enfatizou a doença da tireoide aumenta o risco cardiovascular. O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Paulo Augusto Carvalho Miranda, e o Delegado da Sociedade Brasileira de Diabetes na Associação Latino-Americana de Diabetes, Raimundo Sotero de Menezes Filho, foram os coordenadores da mesa-redonda.
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27 de julho de 2024
Na manhã do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral, da Associação Médica Brasileira (AMB), a mesa-redonda Clínica Médica e Homeopatia apresentou aos jovens médicos e generalistas possiblidades de superar os desafios da carreira, optando por caminhos diferentes, para ser bem-sucedido. O médico especialista em Homeopatia pela AMB-AMHB e pesquisador do Programa de Genética e Farmacogenética do Instituto de Psiquiatria (IPq) do HC-FMUSP, Marcus Zulian Teixeira, falou que a homeopatia é uma prática médica reconhecida no Brasil, pelo Conselho Federal de Medicina, e no mundo, e desde 2006 faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, sendo oferecida na rede pública. “Ela pode acrescentar eficácia, eficiência e segurança, agindo de forma curativa e preventiva, diminuindo as manifestações sintomáticas e a predisposição de doenças. Com baixo custo e de efeitos a diversos níveis, vem ajudando a medicina a cumprir sua missão de cuidar da saúde das pessoas”, esclareceu. Inclusive, Teixeira reforçou que a homeopatia não é efeito placebo e a publicação do tema em artigos científicos evidenciam as contribuições da especialidade para as práticas médicas.
Já Tereza Cristina Azevedo, presidente do CRM-Pará e da Sociedade Braseira de Clínica Médica – Regional Pará, explicou sobre a análise do líquido ascítico na ajuda de hipóteses diagnósticas. Explicou que fazer a anamnese contribui muito para o diagnóstico, mas é necessária a ultrassonografia e o exame físico para confirmar a distensão abdominal. A análise do líquido também é importante para a definição do tratamento e do prognóstico, revelou a especialista, que concluiu dizendo que a “medicina evoluiu e seus profissionais também devem buscar essa evolução”.
Empreender na área médica é possível e pode dar certo, garantiu Micael Hamra Pereira, especialista em Clínica Médica e cofundador da Medway. Ele contou que a aprovação em um dos processos de residência mais concorridos do país, transformou ele e mais dois amigos. Ao serem procurados como uma espécie de mentores, perceberem que muitos colegas chegavam à residência despreparados para atender os casos que encontravam nos hospitais. A partir daí, vislumbraram uma oportunidade e desenvolveram uma plataforma de educação voltada à preparação de médicos para a residência, tendo como propósito melhorar a qualidade da saúde no Brasil. “Educação médica é a chave para o conhecimento e evolução da assistência à saúde no país”, garantiu.
Ana Amélia Campos Claro, coordenadora e professora nos cursos administrados pelo Instituto Hahnemanniano George Galvão (IHGG), foi a moderadora do debate.
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27 de julho de 2024
Sob a coordenação do presidente da Sociedade de Medicina de Alagoas, Fernando Antônio Gomes de Andrade, e o doutor em Cirurgia Plástica pela Unifesp, Miguel Sabino Neto, especialistas em cirurgia plástica reforçam a importância de não se ignorar as lesão, de dar atenção ao paciente e aos cuidados médicos. O cirurgião plástico pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Romulo Sgarbi, disse que o diagnóstico da queimadura tem de levar em conta a história das lesões, saber o que aconteceu com a vítima, não esquecer de avaliar a profundidade, considerando as três camada das pele e sempre observar as vias respiratórias, independentemente do que tenha ocorrido com o paciente. Ainda disse que o médico generalista não deve ter receio de perguntar, pois ele não é obrigado saber tudo sobre queimadura. “Na dúvida, chame o especialistas e peça que ele o auxilie no diagnóstico e na definição do tratamento, lembrando que uma lesão nunca deve ser ignorada.”
O médico-chefe da Cirurgia Plástica Reparadora do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Fábio de Freitas Busnardo, discorreu sobre quando o médico generalista deve solicitar interconsulta de cirurgia plástica. Ressaltou que pela carência e má distribuição deste tipo de profissional nas áreas remotas do faz necessário que o médico à frente do atendimento possa fazer uso de tecnologias para buscar informação e orientação quando assim precisar. Além disso, nem sempre é caso para internação. “Um especialista da área pode ajudar na definição de qual paciente precisa de internação, eixando leitos disponíveis par quem realmente precisa de tratamento intensivo.”
Finalizando o debate, Bernardo Pinheiro de Senna Nogueira Batista, titular do grupo de Reconstrução do Serviço de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês, falou que as bolhas, principalmente de ambiente hospitalar, devem ser analisadas e feito curativo. Comento que houve grande evolução nesta área, com curativos com nanopartículas que acompanham a cicatrização, o que evidencia o quanto cuidar de lesões é importante. Também chamou a atenção que 100% das razões para as úlceras de pressão são preveníveis.
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27 de julho de 2024
O caso clínico de diabetes para o médico generalista fechou a programação do último dia do Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), que gerou discussão sobre o tipo de tratamento mais adequado para melhorar o quadro clínico e não causar danos à paciente citada, trazendo pontos como pressão arterial, medicamentos e histórico familiar. Durante o debate, a plateia foi indagada sobre questões relacionadas ao tipo de diabetes que a paciente apresentava.
O caso clínico foi moderado pelo especialista em Endocrinologia titulado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), Dr. Celso Monteiro Genari, e com participação dos debatedores Dr. Thiago Napoli, doutor em Endocrinologia pela Santa Casa/SP, e da professora adjunta de Clínica Médica da Escola Paulista de Medicina, Dra. Patrícia Teófilo Monteagudo.
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27 de julho de 2024
Além das diversas mesas redondas que vêm sendo realizadas, o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) também trouxe em sua grade de programação diferentes tipos de casos clínicos que estão sendo apresentados por médicos presentes no evento. O último dia do congresso contou a explanação do caso clínico de paciente com agitação psicomotora no pronto-socorro, realizada pelo médico residente em Clínica Médica pela Escola Paulista de Medicina (EPM-UNIFESP), Dr. Leonel Henrique Costa Bahia.
Após a apresentação do caso, com informações detalhadas sobre o que ocorreu com o paciente e o seu quadro clínico, Dr. Leonel levantou alguns questionamentos para o público presente, a exemplo de quais medicações deveriam ser dadas ao paciente, promovendo interação entre plateia e o médico. O debate sobre o caso clínico ainda contou a participação da residente em Clínica Médica pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), Ana Beatriz Ferreira Rolim, e do médico Hematologista pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP), Afonso Almeida Cardoso.
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27 de julho de 2024
Em mais uma avaliação de caso clínico no 2º Congresso de Medicina Geral, da AMB, especialistas explicaram aos médicos generalistas que a pacientes adultos e idosos com icterícia que buscam os serviços de saúde podem apresentar-se, na maioria das vezes, com quatro cenários distintos. Geralmente, estão conscientes e estáveis e apresentam icterícia, sem dor e sem febre e podem ter a avaliação e o tratamento programados.
Jurandir Ribas Filho, professor titular da FEMPAR, informou que o exame clínico deve ser feito, avaliando se a vesícula está palpável, pois esses paciente podem apresentar neoplasia e devem ser encaminhados para um serviço de cirurgia digestiva em hospital terciário; os demais precisam ser submetidos a exames bioquímicos e de imagem para definir se a doença é de abordagem clínica ou cirúrgica. “É uma patologia que é uma caixinha de surpresa, requerendo cuidado e atenção”, explicou.
Edivaldo Massazo Utiyama, professor titular da Disciplina de Cirurgia Geral e Trauma do Departamento de Cirurgia da FMUSP e diretor clínico do HCFMUSP, corroborou dizendo que a distensão manual é a característica da dor liberal e que é importante acompanhar os trato intestinal, que pode ter comprometimento.
Mas quando a icterícia é associada à dor, febre, mas sem comprometimento neurológico e cardiorrespiratório, destacou Paulo Roberto Corsi, Professor de Técnica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, configura urgência moderada que pode ser avaliada e tratada em serviços de média complexidade. Por outro lado, a associação de icterícia, confusão mental e hipotensão caracteriza urgência grave e necessita de estabilização clínica nos serviços pré-hospitalares fixos, remoção em unidade móvel de suporte avançado e internação em hospital.
Concluindo a análise do caso, Luiz Carlos Von Bahten, diretor e coordenador dos Cursos de Advanced Trauma Life Support/Pre Hospital Trauma Life Support, disse que o sinal de icterícia em função dos sintomas e de outros sinais associados comporta diferentes diagnósticos sindrômicos, anatômicos e etiológicos, bem como formas, tempo e locais distintos para avaliação e tratamento, o que justifica a elaboração de um protocolo clínico de regulação.
A apresentação do caso clinico foi feita por Gerson Junqueira Jr., presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul e gestor do Serviço de Cirurgia Geral e Digestiva do Hospital Mãe de Deus.
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27 de julho de 2024
A tarde do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) trouxe uma apresentação ovacionada pelo público presente de simulação de caso de uma paciente que denuncia a conduta de um médico que a atendeu, representada pelos debatedores presentes na mesa redonda sobre Julgamento de Processo Ético Disciplinar, que foi moderada pela vice-presidente Sudeste AMB, Dra. Cláudia Navarro.
O papel dos conselhos regionais de medicina foi discutido após a apresentação do caso hipotético, com interação entre público e debatedores. Também fizeram parte da mesa o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Walter Palis Ventura; a presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) – Regional Pará e presidente do CRM-PARÁ, Tereza Cristina Azevedo; e pelo Dr. Doutor em Direito Civil pela Universidade de São Paulo, João Pedro de Oliveira Biazi.
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27 de julho de 2024
Durante apresentação do caso clínico sobre Cuidados Paliativos, que ocorreu na tarde no último dia (27) do 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), a médica paliativista do Grupo Palivida e Hospital da Luz em São Paulo, Dra. Halane Maria Rocha Pinto Lima, destacou que na avaliação do caso clínico de um paciente com esclerose lateral amiotrófica é importante identificar os seus valores, os fatos relevantes da situação e, junto às possibilidades médicas, realizar uma deliberação com o intuito de identificar os desfechos possíveis, buscando um caminho mais adequado.
“Essa comunicação e avaliação devem estar presentes desde o diagnóstico, pois se trata de uma patologia incurável e progressiva em que o comprometimento respiratório é uma das complicações esperadas, junto a disfagia. Definir pela traqueostomia ou não deve vir após essa deliberação junto ao paciente e à sua família ou responsáveis. O procedimento não evitará que o paciente tenha a sensação de falta de ar e nem evitará a evolução natural da doença, podendo exigir maiores demandas de cuidado por parte da rede de apoio envolvida”, esclareceu a médica.
Dra. Halane também pontuou que a avaliação e tratamento da dor e de outros problemas de natureza física e mental em cuidados paliativos não se baseiam em protocolos, mas sim em princípios, tais como promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis; afirmar a vida e considerar a morte como um processo norma; não acelerar nem adiar a morte; integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado do paciente; oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível até o momento o óbito e oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e no enfrentamento do luto.
Apesar da condição clínica do paciente no caso avaliado, Dr. Luís Felipe de Barros Ura, cirurgião-geral de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), afirma que a comunicação é fundamental para manter a boa relação com a rede de cuidados e a confiança do paciente. “Temos inúmeras ferramentas de apoio à comunicação com paciente e, independentemente, de investimento há soluções simples, como o uso de uma prancheta, por exemplo. O importante é comunicar o que está acontecendo, explicar o porquê de cada tomada de decisão e qual é a melhor resolução para não ocorrer a quebra de confiança”, explica ele. Ura ainda lembrou que, dessa forma, a relação médico-paciente é preservada, algo fundamental nos cuidados paliativos.
O caso clínico foi moderado pela especialista em Clínica Médica e Medicina Paliativa pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) e AMB, Ana Paula de Oliveira Ramos.
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27 de julho de 2024
O 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) chegou ao fim no Distrito Anhembi após três dias de evento que reuniu cerca de 400 palestrantes em 256 temas em todas as 55 especialidades da medicina. A mesa da solenidade foi composta por Dr. Etelvino de Souza Trindade, Vice-Presidente da Região Centro-Oeste; Dr. Florisval Meinão, Secretário Geral da AMB; Maria Rita de Souza Mesquita; 1ª secretária da AMB; Dr. Rômulo Capello Teixeira, Diretor Cultural da AMB.
O encerramento teve início com a premiação dos trabalhos científicos que foram destaque entre os 273 inscritos por estudantes, pesquisadores e profissionais da área com temas livres nas 55 especialidades, e compartilhados durante o evento por meio de apresentações orais (concorrendo a três prêmios em dinheiro) e pôsteres (com os três melhores recebendo certificados e outros benefícios da AMB).
Trabalhos científicos com apresentações orais vencedores
1º lugar (prêmio de R$ 10.000,00 + certificado): HEPATITE AGUDA GRAVE E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM USUÁRIO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES: RELATO DE CASO
Autores: OTÁVIO LOTTI PAULINO (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), GUILHERME MARTINS TAHAN (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), PATRÍCIA MUNHOZ MARGONARI (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), LUCAS ITALO FERRARI SANTOS (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), LETÍCIA ESTEVES DANTE (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), VINICIUS VIOTTO BERTO (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), JEMIMA DOMINGOS LEMES (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil)
2º lugar (prêmio de R$ 5.000,00 + certificado): VARIANTES GENÉTICAS E COVID-19: UMA REAVALIAÇÃO BAYESIANA
Autores: CARLOS VITOR MIRANDA VIEIRA (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), ALESSANDRO LUIZ ARAÚJO BENTES LEAL (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), IARA VICTÓRIA NERY FERREIRA (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), GABRIELLY RIBEIRO ALVES (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), FELIPE RODOLFO PEREIRA DA SILVA (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), JUAREZ ANTÔNIO SIMÕES QUARESMA (Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil), TINARA LEILA DE SOUZA AARÃO (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil)
3º lugar (prêmio de R$ 2.500,00 + certificado): PREVALÊNCIA DE LEPTOSPIROSE RELACIONADA AO TRABALHO NO PERÍODO DE 2012 A 2022 NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA
Autores: DAVI CASTOR DA SILVA (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), AMANDA DE ALMEIDA MACEDO SARABANDO (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), JEAN GUILHERME PONCIANO RABELLO (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), MICHELLY ROCHA DE ALMEIDA (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), LUIZ FLÁVIO DE OLIVEIRA QUEIROZ JUNIOR (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), LUCAS PASSOS DOS SANTOS (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil)
Trabalhos científicos apresentados em pôsteres vencedores
1º lugar (certificado, voucher de gratuidade na inscrição para 3º Congresso de Medicina Geral da AMB e um exemplar do Tratado de Medicina Geral da AMB.): REDUÇÃO DE EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES COM USO DE OXIGENIOTERAPIA EM PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA E HIPOVENTILAÇÃO
Autores: CEZAR ARRUDA DE OLIVEIRA FILHO (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), GIL GOUVEIA HANS CARVALHO (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), LUIZ ALVES BARRETO PEREIRA (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), ISABELA PIMENTA PELUCIO (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), CAROLINA BERTINI BONINI (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), AKISSY ALINE UCHIYAMA NOMURA (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, SAO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil)
2º lugar (Certificado e voucher de gratuidade na inscrição para 3º Congresso de Medicina Geral da AMB.): O IMPACTO DA EDUCAÇÃO MATERNA SOBRE PRIMEIROS SOCORROS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA DO BEBÊ
Autores: ANA CLARA FERREIRA KALISIENSKY (Universidade Vila Velha, Vila Velha , ES, Brasil), Brena Marcial CALIMAN (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil), Karoline Veronês TAMANINI (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil), Bruna Barbosa MEYRELLES (Universidade Vila Velha, Vila Velha , ES, Brasil), Bruna Alvarenga COUTO (Universidade Vilha Velha, Vila Velha , ES, Brasil), Isabela Bernardino FREIRE (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil), Amanda Andreatta COTTA (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil)
3º lugar (certificado): RELATO DE CASO: DOENÇA DE WHIPPLE
Autores: ALINE MACIEL GOUVEIA (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Edmila Niehues (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Laryssa Marina Floté (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Mariana Cezar de Andrade Ribeiro (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Rafaela Catarin Ussueli (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Thathiane Yukari Murata. (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil).
Palavras finais da AMB
“Este fim é extremamente gratificante e estimulante para estarmos aqui no ano que vem, novamente com uma audiência duplicada”, assim abre suas palavras finais o Dr. Etelvino de Souza Trindade, Vice-Presidente da Região Centro-Oeste e citou nomes de todos os colaboradores da AMB que colaboraram para a realização do evento como forma de reconhecimento pela sua dedicação.
Dr. Rômulo Capello Teixeira, Diretor Cultural da AMB, assume o púlpito agradecendo a presença de todos e a principalmente à diretoria da AMB e, também, àqueles que apresentaram seus trabalhos, pedindo uma salva de palmas aos congressistas. “A ABM faz ciência e nós temos que fazer ciência cada vez mais”, destacou.
“Estou muito feliz com o resultado desse congresso e honrada por ter participado desse evento que é um grande marco para a AMB e por ver tantos jovens entre estudantes, formandos e recém-formados”, disse Maria Rita de Souza Mesquita; 1ª secretária da AMB.
O último membro da mesa a ser solicitado para suas palavras finais foi o Dr. Florisval Meinão, Secretário Geral da AMB, que iniciou sua fala relembrando o início da produção do congresso quando a dúvida era qual formato seria adotado de forma a valorizar a medicina generalista.
“Os médicos generalistas não tinham um espaço onde pudessem se aperfeiçoar e ampliar seu conhecimento. Por isso, decidimos preencher esse espaço para que pudessem se atualizar e, com a premiação dos trabalhos, demos a oportunidade para os estudantes darem seus primeiros passos na área científica. Em breve, reunindo todas as especialidades, seremos o maior congresso médico do país”, celebrou.
Como última atividade do congresso, foram sorteadas entre os congressistas três passagens aéreas com hospedagem para participar de qualquer um dos congressos das sociedades das especialidades pelo Brasil.
“Cumprimos com este encontro uma das mais importantes de nossas responsabilidades que é contribuir na difusão do conhecimento médico. Nos vemos no ano que vem no 3º Congresso de Medicina Geral”, encerra oficialmente Dr. Etelvino de Souza Trindade com a exibição de um vídeo especial com os melhores momentos dos três dias de evento.
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30 de julho de 2024
O jornal Estado de S.Paulo, publicou nesta segunda-feira, dia 29, matéria com o título: “Dor no peito: saiba quando pode ser sinal prévio à morte súbita e como agir”, entrevistando o Dr. Sérgio Timerman, diretor do Centro de Parada Cardíaca e Ciência da Ressuscitação do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da USP (FMUSP).
Esse foi um dos temas abordados durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), que terminou aconteceu entre os dias 25 e 27 de julho de 2024, em São Paulo, onde Dr. Timerman foi um dos palestrantes.
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